Idoso cria sozinho 60 cachorros e estuda para ser veterinário; assista

"Didi dos Cachorros" conta com o apoio da comunidade para manter, com o cuidado que ele diz ser de "pai e filho", o abrigo

Sidney Oliveira e Ana Laura Carvalho

Comovido com a situação dos animais vítimas de abandono, doenças e maus-tratos, Clarion Martins, tem dedicado 15 dos seus 67 anos de idade, para resgatar e cuidar de cães que se encontram pelas ruas de Belém. Conhecido como “Didi dos Cachorros”, atualmente, ele cuida de sessenta e dois cães resgatados, com o apoio de um triciclo. Os animais estão na casa dele e num abrigo anexo, localizado no centro da capital.

Segundo ele, os animais são cuidados e colocados para adoção. “Didi dos Cachorros” conta sobre as dificuldades para conseguir um lar aos bichanos. Ainda segundo ele, a procura pela adoção caiu bastante. “Nesse momento, estamos com o dobro da capacidade, deveriam ser trinta cães. Ninguém adota porque a situação está complicada, desde o mês de março, por causa da pandemia. Assim, as despesas vão aumentando. Mantenho os sadios soltos, já que a área é grande, e os doentes separados para tratamento, no Hospital Veterinário”, detalha.

CACHORRO

Enquanto nem todos os cães têm a sorte da adoção, “Didi dos Cachorros” enxerga na companhia deles uma relação entre pai e filhos. “Mora somente eu e eles. Eles querem sempre brincar, interagir. Fico feliz pela companhia. Eles são a minha família”, comenta.

Tanto envolvimento com a causa animal despertou em Clarion a vontade de estudar e pesquisar maneiras de continuar ajudando os cães e famílias que não têm condições de arcar com os custos da criação. Para isso, ele iniciou o curso de Medicina Veterinária em uma faculdade particular de Belém, na qual adquiriu um desconto de 50%, devido à idade e dedicação à causa animal.

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“Já estou me formando para poder ajudar também as pessoas que têm animais de estimação. Sei que já ajudo bastante, indo na casa, aplicando injeção. Minha intenção é me formar para poder ajudar ainda mais aqueles que não podem pagar as consultas, o tratamento”, garante.

image O senhor Clarion Martins se dedica a cuidar dos animais como se fossem filhos (Sidney Oliveira / O Liberal)

Segundo ele, os animais são cuidados e colocados para adoção. “Didi dos Cachorros” conta sobre as dificuldades para conseguir um lar aos bichanos. Ainda segundo ele, a procura pela adoção caiu bastante. “Nesse momento, estamos com o dobro da capacidade, deveriam ser trinta cães. Ninguém adota porque a situação está complicada, desde o mês de março, por causa da pandemia. Assim, as despesas vão aumentando. Mantenho os sadios soltos, já que a área é grande, e os doentes separados para tratamento, no Hospital Veterinário”, detalha.

Enquanto nem todos os cães têm a sorte da adoção, “Didi dos Cachorros” enxerga na companhia deles uma relação entre pai e filhos. “Mora somente eu e eles. Eles querem sempre brincar, interagir. Fico feliz pela companhia. Eles são a minha família”, comenta.

image De uma carretinha, Clarion criou um abrigo e conta com o apoio da população para manter (Sidney Oliveira / O Liberal)

Tanto envolvimento com a causa animal despertou em Clarion a vontade de estudar e pesquisar maneiras de continuar ajudando os cães e famílias que não têm condições de arcar com os custos da criação. Para isso, ele iniciou o curso de Medicina Veterinária em uma faculdade particular de Belém, na qual adquiriu um desconto de 50%, devido à idade e dedicação à causa animal.

“Já estou me formando para poder ajudar também as pessoas que têm animais de estimação. Sei que já ajudo bastante, indo na casa, aplicando injeção. Minha intenção é me formar para poder ajudar ainda mais aqueles que não podem pagar as consultas, o tratamento”, garante.

Ajude o trabalho solidário


Para informar sobre situação de cachorros doentes e perdidos pelas ruas e também contribuir com as despesas do seu Clarion Martins, o “Didi dos Cachorros”, com doações de alimentos e valores, basta contactar o número (91) 98765 9896 (WhatsApp e atendimento de chamada também). 

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