É Pará Isso: Benevides, a Terra da Liberdade antes mesmo da Lei Áurea
Izabela Nascimento preparou um roteiro que nos ajuda a rememorar este pioneirismo que vem da Região Metropolitana de Belém
“Terra da Liberdade”. Esta é uma alcunha que o município de Benevides conquistou ao escrever uma das páginas mais bonitas de sua história: em 30 de março de 1884, Benevides se antecipou à Lei Áurea e entregou cartas de alforria aos escravizados do local. Até hoje esta história pode ser vista em monumentos espalhados por Benevides. Izabela Nascimento (@izabelarn) preparou um roteiro que nos ajuda a rememorar este pioneirismo que vem da Região Metropolitana de Belém.
Especula-se que uma das forças do movimento abolicionista de Benevides vem do fato de o município ter sido uma colônia de imigrantes europeus. Teria surgido deste vínculo os ideais de libertação, que já circulavam com força nas sociedades europeias no final do século XIX. E, a partir dessas influências, nasce o ato de alforria dos escravos, em 30 de março de 1884, na colônia, sendo, portanto, o primeiro no país a declarar o fim da escravidão, tornando-se “o Berço da Liberdade”, isso 4 anos antes da Lei Áurea, publicada em 13 de maio de 1888. O ato aconteceu em Benfica, hoje distrito de Benevides.
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Lembranças deste fato histórico estão presentes desde a chegada a Benevides, onde há um monumento alusivo à libertação: um braço vazado que se desprende de correntes que, destruídas, se transformam em um pássaro, simbolizando a liberdade. Na Praça da Liberdade, se vê um busto representando um escravizado já com as correntes soltas.
Os bastidores da libertação de escravizados em Benevides foram revelados por Izabela Nascimento (@izabelarn) em sua mais recente aparição nas plataformas digitais do Grupo Liberal. Ela integra o projeto "É Pará Isso", desenvolvido pelo Grupo O Liberal e Meta (Facebook/Instagram) e com apoio do Centro Internacional para Jornalistas (ICFJ), Associação Nacional de Jornais (ANJ) e Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner).
Durante os meses de junho e julho, seis produtores de conteúdo vão mostrar em vídeos o potencial cultural, turístico e histórias de diferentes regiões do Estado. As produções são divulgadas nas redes sociais de O Liberal (@oliberal) e estão disponíveis em OLiberal.com/e-para-isso.
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