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Documento Curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado do Pará é aprovado

O documento deve vigorar nas escolas de todas as redes a partir de 2020

João Thiago Dias / Redação Integrada

O Conselho Estadual de Educação (CEE) aprovou, na última quinta-feira (20), o Documento Curricular para Educação Infantil e Ensino Fundamental do Estado do Pará, como parte da implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nesses dois ciclos escolares. A proposta estava em análise desde 8 de novembro, quando foi entregue ao CEE pela Secretária de Estado de Educação (Seduc) e pela Comissão de Gestão e Currículos (ProBNCC/PA). O documento deve vigorar nas escolas de todas as redes a partir de 2020. 

Com a homologação, será iniciada a etapa de implementação, a partir do processo de formação de professores, que deve começar entre o final de janeiro e início de fevereiro de 2019. A programação de formação inclui oficinas em Belém para a construção de outro documento, o caderno de orientação pedagógica, que deve envolver cerca de 500 docentes. Cada município que aderiu ao regime de colaboração deve mandar seus representantes para o processo na capital. 

Também será realizada uma jornada pedagógica de dois dias em vários municípios do Estado para a orientação de como organizar o projeto pedagógico e o plano de aula. Foram estabelecidas ações em 19 polos, a partir de uma subdivisão das 12 Regiões de Integração, com o objetivo de criar mais aproximação com os municípios. Depois da construção desses documentos, será realizada outra jornada nos polos para que os professores possam socilializar a prática. 

De acordo com a coordenadora da BNCC no Pará, Fátima Cravo, a formatação do currículo estadual é diferenciado porque são trabalhados princípios peculiares à realidade da região amazônica, que inclui diferentes grupos sociais e/ou comunidades, sejam estas campesinas, ribeirinhas, quilombolas, indígenas e citadinas. Dessa forma, é assumido em sua política educacional princípios basilares que se assentam no respeito às diversas culturas amazônicas e suas inter-relações no espaço e no tempo, educação para a sustentabilidade ambiental, social e econômica e a interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem. 

"Na educação infantil, destacamos algo que já era discutido há muito tempo em fóruns, que era garantir a interação e as brincadeiras. São crianças de zero a cinco anos que devem interagir no espaço da creche ou da escola de educação infantil, seja com os colegas ou com os funcionários. E também no ambiente familiar e na comunidade. E as brincandeiras que possam possibilitar passar pelas áreas ligadas à linguagem, espaço, tempo e conhecimento do corpo, no sentido de conhecer e respeitar as diferenças", comentou Fátima. 

"No fundamental, estabelecemos quatro eixos estruturantes. O espaço/tempo e suas transformações; linguagens e suas formas comunicativas; valores à vida social; e cultura e identidade. E vamos fazer a relação com o ambiente amazônico e com o Brasil. Com o entedimento dos valores éticos e morais que precisam ser difundidos. Com várias formas comunicativas, desde a linguagem oral até à escrita e várias expressões artísticas do corpo. E que relações os brasileiros fazem como o restante do mundo com suas culturas, religiões etc", explicou a coordenadora. "O que muda com esse currículo estadual é que agora temos a definição do que é importante o aluno aprender ao terminar cada ano ou ciclo de escolarização", finalizou. 

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