Defesa Civil Estadual auxilia famílias de Rio Maria para recebimento de benefícios sociais
Levantamento sobre os moradores de áreas atingidas pelas fortes chuvas do período agiliza o cadastro em programas de assistência do governo do Pará
Técnicos da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (Cedec) estão visitando as zonas urbana e rural do município de Rio Maria, no sul do Pará, onde moradores vêm sofrendo, desde o início da semana, as consequências da chuva e da cheia do rio.
O tenente Leonardo Santos, responsável pela atuação da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil explica que além de orientar o município no processo de homologação da situação de emergência, é feito um levantamento para subsidiar a Defesa Civil Nacional para o envio de recursos. Os dados também auxiliam Estado no cadastrado de benefícios sociais.
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"Nós temos agora uma nova missão, que é justamente o programa Recomeçar. A gente, depois de todo esse processo de levantamento, de visita em campo, vamos definir prioridades de atendimento. Vamos começar a cadastrar, junto com a assistência social do município, as famílias que precisam receber de forma imediata algum programa, que no caso é o programa Recomeçar", esclarece o militar, informando ainda, que as equipes trabalham no orçamento dos danos e prejuízos causados na infraestrutura urbana da cidade.
Paralelamente, outros órgãos estaduais, como a Companhia Estadual de Habitação (Cohab) e Secretaria de Estado de Assistência Social (Seaster), reforçam o apoio do Governo do Pará ao município, para a entrega de benefícios aos moradores afetados.
"A gente teve um momento difícil do alagamento, onde a gente não pôde atender as pessoas que foram atingidas. Naquele momento, em tempo recorde, o governador, quando a gente acionou o governo do Estado, ele não mediu esforços para estar aqui conosco junto com a Defesa Civil, podendo atender as pessoas atingidas pra que eles possam recomeçar a vida deles", disse a prefeita de Rio Maria, Marcia Ferreira.
O morador Luiz Gonzaga conta que viu o nível do rio subir rápido, sem tempo de tirar as coisas de casa. Na casa moravam ele, a esposa e cinco filhos. "A enchente veio muito forte, foi levando aqui a nossa residência e a gente perdeu tudo. A gente não sabe o que vai acontecer, só que a gente perdeu tudo. As coisas humildes que a gente tinha, cama, essas coisas, guarda-roupa, as coisinhas simples, mas perdeu tudo. Só deu tempo de tirar malmente a roupa do corpo e os documentos e o resto foi embora todo", lembra o morador.
Assistência - Desde a manhã de 30 de janeiro, agentes da Defesa Civil Estadual estão no município, para dar início às ações de auxílio às mais de 2,7 mil pessoas de 556 famílias afetadas. Uma carreta da Cedec com alimentos, água potável e colchões chegou na última sexta-feira (2) e, de acordo com análise dos agendes da Defesa Civil, o rio não oferece mais risco e seu volume já voltou à normalidade.
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