Conferência debate Instrumentos financeiros e regulatórios e o papel da mineração
O evento ocorreu de 6 e 8 de novembro em Belém.
Especialistas, líderes empresariais, representantes governamentais e da sociedade civil discutiram o futuro da Amazônia e as novas economias como caminho para o desenvolvimento sustentável da região na Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, sediada em Belém (PA) entre os dias 6 e 8 de novembro. A Hydro, líder global em alumínio e energias renováveis, teve destaque no evento com participação nos painéis e ativações.
Anderson Baranov, CEO da Norsk Hydro Brasil, ressalta o encontro como um ensaio geral para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 30), que será sediada na Amazônia paraense em menos de um ano. No painel "O setor de mineração no Brasil: instrumentos financeiros e regulatórios", o CEO falou sobre as iniciativas da companhia para uma mineração mais sustentável.
Entre as ações para uma mineração mais sustentável, Baranov falou sobre tecnologias como o Taillings Dry Backfill, na Mineração Paragominas, e o investimento para a mudança de matriz energética da Alunorte. Esta, ele destaca, será a principal entrega de descarbonização de uma empresa privada na COP 30. “Tenho visto cada vez mais que estamos mudando o mercado e a imagem da indústria junto à sociedade. Estamos muito preocupados e ativos sobre as mudanças climáticas. Isso não é mais uma opção, é uma realidade. Estamos evoluindo e precisamos, cada vez, acelerar esse trabalho”, afirma.
Para Anderson Baranov, a mineração responsável pode ser uma força motriz para o desenvolvimento socioeconômico e tecnológico da Amazônia e, por isso, ser referência em inovação e sustentabilidade é um grande objetivo. Os investimentos em descarbonização trazem qualificações para atender ao mercado, que exige um produto cada vez mais limpo. “Mas a nossa preocupação não é só ambiental, é também social. As iniciativas da Hydro mostram para a sociedade que está vindo ao Pará, especialmente para a COP 30, o compromisso da indústria com o meio ambiente”.
O relacionamento com as comunidades e a responsabilidade das empresas de mineração com o desenvolvimento do terrritório foi o tema da fala de Anderson Martins, Diretor Industrial da Mineração Paragominas, no painel "A nova mineração em uma agenda estruturante e de desenvolvimento nas Amazônias".
“Operar na região amazônica é um desafio gigante, e o diálogo é uma das saídas que temos que buscar sempre, mas temos também que dar uma resposta de fato à altura do que a comunidade precisa”, afirma Anderson Martins. O Diretor Industrial da MPSA apresentou o Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da Hydro como um dos resultados de resposta às demandas locais. “Antes, poucos fornecedores locais eram beneficiados pela nossa operação, muitos vinham de outros estados.
Nós focamos em desenvolver o fornecedor local, e hoje alguns deles já estão fornecendo para outros estados, após passarem por um processo de adequação a padrões internacionais, como os demandados pela Hydro.”.
Segundo os executivos, estar em debates centrais sobre a agenda climática é uma oportunidade de divulgar os investimentos em inovação e tecnologia para o desenvolvimento de uma mineração de baixo carbono, a gestão responsável dos recursos naturais e o
desenvolvimento de cadeias de valor locais. O objetivo dessas ações é minimizar impactos ambientais e trazer um saldo positivo, além de promover a economia circular e promover uma mineração mais consciente.
A Conferência Amazônia e Novas Economias, realizada pelo segundo ano consecutivo em Belém do Pará, fomentou o debate sobre o futuro da região, conectando atores locais e globais, impulsionando a economia local e o compromisso com a preservação e o bem-estar social. A participação ativa da Hydro reforça seu compromisso com mineração sustentável na região, com inovação, colaboração e respeito socioambiental para integrar desenvolvimento econômico e preservação da Amazônia. A Hydro investe em práticas sustentáveis para minimizar impactos e gerar benefícios para as comunidades, visando uma Amazônia próspera e conservada.
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA