Começa imunização contra covid-19 com vacina bivalente em Belém; saiba mais
As vacinas bivalentes da Pfizer garantem a proteção contra o vírus original e sua variante Ômicron
O governador do Pará, Helder Barbalho, esteve presente no final da tarde desta terça-feira (28), na Unidade de Saúde da Pedreira, em Belém, no ato simbólico que marcou o início da nova campanha de imunização contra a covid-19, realizada com a vacina bivalente da Pfizer. O titular da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), Rômulo Rodovalho, também esteve presente. Uma fila de idosos esteve no local para receber o imunizante. A primeira a ser vacinada na unidade da Pedreira foi Antônia Coelho, de 83 anos.
As vacinas bivalentes da Pfizer, únicas aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) até o momento, garantem a proteção contra o vírus original, descoberto na cidade chinesa de Wuhan em 2020, e também contra a Ômicron e suas subvariantes, que surgiram com o passar dos anos. A nova imunização representa o fim do ciclo vacinatório para todos que receberam as últimas quatro doses de vacinas monovalentes.
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“Eu faço um apelo para que as pessoas entendam a importância dessa vacina bivalente. Os últmos quatro ciclos de vacinação foram com imunizantes monovalentes, que protegiam de uma variante. Se identificou ao longo do tempo a lógica mutacional do vírus e esta vacina bivalente foi criada para se adequar às mudanças que percebeu-se a partir da identificação do vírus, portanto, está adaptada. Então ao final do ciclo vacinal a pessoa, pelo menos por hora, não precisa tomar outra vacina a partir do momento que ela tomar essa bivalente, essa é a orientação do Plano Nacional de Imunização”, disse o governador do estado durante o ato simbólico, onde conversou com idosos que aguardavam para tomar a dose.
Como será a vacinação bivalente?
Para dar início a esta primeira fase, a capital paraense recebeu 36 mil doses da vacina Pfizer Bivalente. A imunização acontecerá de forma escalonada, atendendo primeiro ao grupo prioritário elegível pelo Ministério da Saúde, que são pessoas de 70 anos ou mais, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, a partir de 12 anos, pessoas imunocomprometidas, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, todos a partir de 12 anos de idade.
“Eu vim de Muaná fazer um tratamento do coração e me falaram que essa vacina ia chegar hoje e que já poderíamos tomar. Eu posso dizer, nunca peguei covid-19, pelo menos não senti nada, mas sempre me vacinei mesmo assim, pois nunca se sabe. Agora disseram que essa é a última, bora ver”, diz Paulo Oliveira, um dos primeiros a receber o imunizante na UBS da Pedreira.
Jaíra Athaíde, coordenadora estadual de Imunização, também destacou que as vacinas monovalentes continuam sendo muito importantes para fechar o ciclo vacinal com a ambivalente e que tudo pode mudar com o tempo. “A bivalente fecha o esquema vacinal do paciente que tomou as outras doses. Não precisa mais, pelo menos não nesse ano, voltar a se imunizar, é o que as pesquisas e estudos apontam. Mas claro, estamos falando de um vírus que muda constantemente, se tivermos novas informações sobre alterações, vamos seguir”, disse.
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