Coleta de lixo domiciliar em Castanhal começa a ser normalizada após mais de 15 dias sem serviço

O município que gera cerca de 300 toneladas por dia de resíduos sólidos estava desde o começo de dezembro sem o serviço

Patrícia Baía
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O município de Castanhal, localizado na região nordeste do estado, estava há mais de 15 dias sem a coleta de lixo doméstico. O resultado da ausência do serviço é um amontoado de sacolas em diversas esquinas e nas portas das casas dos moradores. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras (Semob), responsável pela limpeza urbana, o serviço voltou a ser realizado, mas de forma gradual. Por dia são produzidos cerca de 300 toneladas de resíduos sólidos em Castanhal.

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O secretário de obras, Egilásio Feitosa, explicou que no dia 31 de dezembro do ano passado esteve na secretaria para saber a situação da coleta e que a gestora anterior autorizou um aditivo de 120 dias no contrato das 13 empresas que prestam serviço à prefeitura de Castanhal.

“Estamos ainda com um volume enorme de resíduos nas ruas da cidade que estava sem a coleta, em alguns bairros por mais de 15 dias. Todas as empresas estão com seus contratos estendidos pelo período de 120 dias para que possam trabalhar”, disse Feitosa.

De acordo com a Semob, a PMC possui 29 carros coletores, mas somente 21 estão nas ruas.  

“Dos 29 carros, um pertence à prefeitura, mas está há dois meses parado, cinco não apareceram para trabalhar. Temos somente 21 operando, mas seriam necessários pelo menos 35 para agilizar a atualização dessa coleta, que ainda nem iniciamos nas agrovilas”, disse.

O secretário afirmou não saber o motivo pelo qual o serviço de coleta teria sido interrompido em dezembro no ano passado.

“O que aconteceu no passado nós não sabemos. Sabemos que as empresas estão aptas por esse período de 120 dias e estamos fazendo um levantamento minucioso de toda essa situação. Tem locais que não tem nem rota e os moradores são obrigados a caminhar até as esquinas para deixar as suas sacolas.  Estamos em um grande empenho para que tudo volte à normalidade o mais rápido possível”, observou Egilásio Feitosa.

 

 

 

 

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