Chuvas causam estragos em várias regiões do Pará; vídeo
Alagamentos e deslizamentos foram registrados em Santarém, Parauapebas e Castanhal. Defesa Civil e meteorologia mantêm alerta laranja em parte do Estado
Pelo menos quatro municípios paraenses registraram vários estragos por conta das fortes chuvas dos últimos dois dias: Castanhal, Santarém, Marabá e Parauapebas. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontou alerta laranja — o segundo mais grave de chuvas intensas — para parte das regiões norte e nordeste do Pará. Em todo o restante do território, há alerta amarelo, que também aponta riscos de temporais.
Castanhal, nesta segunda-feira (21), teve enchentes em vários bairros. Moradores da área do canal Paulo Titan, irritados com a inundação, fizeram um ato que interditou parte da rodovia BR-316.
Parauapebas teve vários danos e registrou deslizamentos. Um muro desabou na rua Cristo Reis, no Bairro Rio Verde, por volta das 9h. Um automóvel que passava pelo local foi atingido. O veículo ficou totalmente destruído e, por pouco, o motorista não ficou ferido. Uma senhora também escapou de se machucar.
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Santarém e Marabá são afetadas por cheia dos rios Tapajós e Tocantins
Em Santarém, no oeste do Pará, carros foram cobertos pela água na avenida Tapajós. A Defesa Civil informou que na rua em frente ao Ginásio Poliesportivo, no bairro Aparecida, uma cratera foi aberta no asfalto pela força das enxurradas. Muros desabaram e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra) e o Parque da Cidade também foram atingidos. Um hospital privado também foi alagado.
O rio Tapajós está a apenas 29 centímetros abaixo da maior cheia já registrada em Santarém (em 2009). Nesta terça-feira(22) a régua da Agência Nacional das Águas (ANA) instalada no porto da Companhia Docas do Pará (CDP) marcou 6,89 metros. Essa medição está 21 centímetros abaixo da cota de alerta que é de 7,10 metros.
Marabá continua em uma alta histórica e atípica do rio Tocantins, que já desabrigou e desalojou mais de 2,4 mil famílias. A prefeitura mantém 23 abrigos há três meses e segue dando auxílio com cestas básicas aos afetados. As fortes chuvas seguem mantendo o nível do rio elevado.
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