Casos de dengue no Pará aumentam durante o primeiro trimestre do ano; saiba como prevenir a doença

Mais de 1.500 casos foram registrados de janeiro a março

O Liberal

De janeiro a março deste ano foram registrados 1.593 casos de dengue no Pará, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Um aumento de 490 casos com relação ao ano passado quando o balanço foi 1.103 casos de dengue no mesmo período.  No cenário nacional, os números são ainda mais alarmantes.

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De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, foram registrados quase 400 mil casos prováveis de dengue, o que representa um aumento de 95% em relação ao mesmo período do ano passado. Até o momento, são 184 casos para cada 100 mil habitantes neste ano.

O boletim do Ministério da Saúde aponta que, até o momento, está confirmada a morte de 112 pessoas, das 280 que desenvolveram agravamento da dengue no país. No Pará houve registro de apenas um caso de óbito causado por dengue.

Em 2021, o estado paraense fechou o ano com um aumento de 52,80% de casos da doença em comparação com o ano de 2020, resultado que aponta a necessidade de a população manter as medidas preventivas de combate ao mosquito Aedes aegypti, principalmente no período de chuvas intensas. O recomendado é que a população mantenha limpos quintais, jardins, interiores e arredores da casa.

Sintomas da dengue

Os sintomas da doença costumam aparecer de 3 a 15 dias após a pessoa ser picada pelo mosquito infectado. Os principais sintomas são febre alta e de início imediato sempre presente, dores moderadas nas articulações, manchas vermelhas na pele e coceira leve.

A doença pode se manifestar de forma mais leve, a chamada ‘dengue clássica’ ou de forma mais grave, a ‘dengue hemorrágica’, que pode acontecer com mais facilidade a partir de uma segunda infecção.

Os sintomas da dengue clássica são: febre maior de 38,5°C com início súbito; dores musculares intensas; dor ao movimentar os olhos; mal-estar; náuseas e vômitos; moleza no corpo; cansaço extremo; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo.

Já os da dengue hemorrágica são: dor abdominal intensa e contínua; vômitos persistentes; acumulação de líquidos; sangramento de mucosa ou outra hemorragia; aumento progressivo do hematócrito; queda abrupta das plaquetas; pele pálida, fria e úmida; sonolência, agitação e confusão mental; sede excessiva e boca seca; pulso rápido e fraco; dificuldade respiratória; perda de consciência.

Medidas preventivas

Para evitar a proliferação do mosquito é preciso a conscientização de toda a população, as principais medidas para diminuir as chances do mosquito são: manter a caixa d’água, tonéis e barris de água bem fechados; colocar o lixo em sacos plásticos e manter a lixeira fechada; não deixar água acumulada sobre a laje; manter garrafas com boca virada para baixo; acondicionar pneus em locais cobertos; proteger ralos sem tampa com telas finas; manter as fossas vedadas; encher pratinhos de vasos de plantas com areia até a borda e lavá-los uma vez por semana; eliminar tudo que possa servir de criadouro para o mosquito como casca de ovo, tampinha de refrigerante entre outros.

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