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Boletim aponta março marcado por fortes chuvas e baixas temperaturas

Volume de água será grande na Grande Belém e arquipélago do Marajó

Redação integrada de O Liberal
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A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (Semas) divulgou nesta sexta-feira (6) um boletim que aponta que o mês de março, considerado o período mais chuvoso do chamado "inverno amazônico", será marcado por fortes chuvas e baixas temperaturas. A alta pluviosidade atingirá boa parte do Estado, variando a intensidade por região.

O prognóstico foi feito pela Semas em parceria com pesquisadores do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), integrantes da Rede de Previsão Climática e Hidrometeorológica do Pará (RPCH), coordenada pelo órgão ambiental estadual.

Chuvas em Belém, Marajó e nordeste paraense


Segundo a previsão, os moradores da região metropolitana de Belém, de alguns municípios do arquipélago do Marajó e do nordeste paraense devem preparar os guarda-chuvas. Nessas regiões, os volumes de água devem ficar muito acima da normalidade, ultrapassando os 500 milímetros.

Sudeste e Sudoeste terão chuvas até maio


Ainda de acordo com o balanço, os volumes de chuvas devem ocorrer com maior intensidade na porção norte do sudeste e sudoeste do Pará, onde se concentram, por exemplo, os municípios de Aveiro, Goianésia do Pará, Pacajá e Paragominas. A previsão é que as chuvas volumosas se estendam até maio nessas áreas.

"O período chuvoso de 2020 vem sendo influenciado pelo aquecimento do Oceano Atlântico que, por consequência, favorece a instabilidade atmosférica proveniente da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), responsável pelas fortes chuvas na porção norte do Estado", destaca o meteorologista Frank Baima, gerente de Monitoramento do Tempo, Clima e Eventos Extremos Hidrometeorológicos da Semas.

image Inmet faz alertas para marés e cheias de rios (Igor Mota)

Alerta para marés até dia 14


Segundo o boletim, entre os dias 8 e 14 de março, os moradores das áreas baixas da capital paraense devem redobrar a atenção com combinação chuva forte e maré alta, que pode causar risco de alagamento.

Nesse período, são esperadas marés de até 3,5 metros. Já entre os dias 11 e 12, o fenômeno deve atingir 3,7 metros.

Cheias dos rios


Em Marabá, no sudeste paraense, a tendência é que o nível do rio Tocantins atinja, na pior das hipóteses, a cota de alerta de 10 metros em abril. Já nas cidades de Santarém, Óbidos e Oriximiná, os prognósticos numéricos apontam para uma condição de cheia sem muita intensidade, alcançando ou ultrapassando por pouco as cotas de alertas, entre o fim de abril e o início de maio (com informações da Agência Pará).

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