Aulas presenciais ocorrem normalmente esta terça, apesar de decisão contrária da Justiça

Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe) diz que ainda não foi notificado da decisão que suspende aulas presenciais por 30 dias no Pará

Dilson Pimentel
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O Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino (Sinepe) do Pará disse, na manhã desta terça-feira (6), que ainda não foi notificado da decisão da Justiça do Trabalho que proibiu as escolas da rede privada de ensino de todo o Estado de convocarem os professores de volta às aulas presenciais. A decisão foi tomada, na noite de segunda-feira (5), pela juíza substituta Dirce Cristina Furtado Nascimento, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), que atendeu pedido formulado pelo Sindicato dos Professores da Rede Particular no Estado do Pará (Sinpro/PA).

Com isso, nessa terça muitas escolas particulares de Belém mantêm em vigor o formato presencial. Em boa parte, o movimento foi normal na manhã de hoje, em bairros como Nazaré e Batista Campos.

Escolas dizem que mantêm sistema híbrido


Segundo reafirma o Sinepe, neste momento cada escola mantém seu próprio cronograma em sistema híbrido, com rodízio de aulas presenciais e remotas, como já vinha ocorrendo antes do lockdown.

Antes da decisão da Justiça do Trabalho, e sobre o possível retorno das aulas presenciais, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) tinha informado, ainda na segunda-feira (5), que as instituições particulares de ensino, nos municípios em bandeiramento vermelho, estão autorizadas a realizar aulas presenciais, desde que respeitem os protocolos obrigatórios de prevenção, incluindo o distanciamento social e as medidas de higiene necessárias. 

De acordo com o Decreto Estadual 800/2020, a orientação é que escolas e instituições privadas priorizem o ensino remoto.

A redação integrada de O Liberal está entrando em contato com a coordenação Sinpro (entidade que representa os professores), para repercutir a movimentação após a decisão da Justiça. A reportagem também aguarda resposta da Procuradoria-Geral do Estado do Pará. Acompanhe.

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