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Além de Salinas: veja 9 opções de praias salgadas no Pará

O estado conta com uma variedade de destinos encantadores espalhados pela região costeira

Lucas Quirino*
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Para quem não conseguiu aproveitar uma praia salgada em julho ou prefere curtir esses paraísos em agosto ou em outras épocas mais tranquilas e sem a agitação das férias escolares, o Pará tem uma variedade de opções de praias de água salgada. Além das conhecidas praias de Salinópolis, como Atalaia, Maçarico e Praia Grande, o estado conta com opções como as praias de Marudá e Crispim, em Marapanim; Ajuruteua, em Bragança; e as praias da ilha de Algodoal, em Maracanã. Confira 9 opções de praias de água salgada no Pará.

Marudá, Crispim e Lambe (Marapanim)

O distrito de Marudá, no município de Marapanim, no nordeste paraense, distante aproximadamente 170 km da capital paraense, possui uma das principais praias de água salgada do Pará. Praia de curta faixa de areia, com orla e calçadão, Marudá é um point perfeito para famílias e crianças. Pousadas à beira-mar e restaurantes de boa comida, com destaque para os peixes, completam as atrações.

image Praia de Marudá (Foto: Fernando Araújo | Arquivo O Liberal)

A praia do Crispim se caracteriza por dispor de uma enorme faixa de areia branca, apresentando um cenário tranquilo e paradisíaco. É possível apreciar pratos típicos da região oferecidos pelos restaurantes com muita praticidade, e tudo nas mesas dispostas à beira da praia.

image Praia do Crispim (Foto: Sidney Oliveria | Agência Pará)

A praia do Lambe é marcada pela calmaria. Na maré baixa, todo acesso pode ser feito a pé na praia do Lambe, mas isso já não é possível na maré cheia, quando para se chegar aos locais são necessárias pequenas embarcações, como rabetas e canoas, que fazem a travessia. Local exótico e marcado pelo rústico e belezas naturais, é possível conhecer, ao redor da praia, áreas de mangue e currais. Redes são armadas na beira da praia, o que permite ao turista um descanso privilegiado. A estrutura é menor do que a encontrada em Crispim no que diz respeito à hospedagem, mas os restaurantes servem pratos igualmente apetitosos.

Como chegar: de carro, moto ou ônibus até a região Marudá. Para ir até as praias do Crispim e Lambe, partindo de Marudá, seguir pela PA-318, por 15 minutos até chegar na praia.

Princesa e Fortalezinha (Maracanã)

Algodoal (ilha de Maiandeua), no município de Maracanã, região do Salgado é uma boa opção para quem prefere praia de água salgada, sendo as praias da Princesa e Fortalezinha as principais e mais frequentadas da ilha. A primeira conta com programações que vão desde festas noturnas com ritmos diversos, até pela prática de esportes e passeios ecológicos.

image Ilha de Algodoal (Foto: Henrique Felício | Arquivo O Liberal)

Vizinha a Princesa, está a praia de Fortalezinha, que se caracteriza por ser uma praia de poucas pessoas, quase particular, que permite ao banhista um contato direto e íntimo com a natureza. Quando a maré está baixa, piscinas naturais se formam na extensão. A trilha sonora é marcada pelo reggae, que se une ao som das ondas, formando uma bela melodia. Carros não são permitidos no local, o que o transforma em um ambiente ainda mais aconchegante.

Como chegar: de carro, moto ou ônibus até o porto de Marudá, depois de barco até Algodoal.

image Praia de Fortalezinha, na Ilha de Algodoal (Foto: Fernando Sette)

Ajuruteua (Bragança)

A praia de Ajuruteua, na vila com o mesmo nome, fica a 36 quilômetros do centro do município de Bragança, nordeste paraense. A paisagem é uma das belas do estado e dependendo da época acaba sendo uma boa pedida para quem deseja aproveitar o local com tranquilidade. Por ser localizada no litoral paraense, a praia é banhada pelo oceano Atlântico. Ela conta com uma grande variedade de restaurantes que oferecem comidas típicas da região e hotéis temáticos para quem desejar se hospedar na própria vila.

Como chegar: de carro, moto ou ônibus até Bragança, depois de carro, moto ou ônibus até Ajuruteua.

Praia de Ajuruteua, em Bragança

Praia da Fortaleza (São João de Pirabas)

A ilha de Fortaleza, que pertence ao município de São João de Pirabas, nordeste paraense, atualmente, é a mais procurada pelos turistas, não é povoada. A viagem de barco dura menos de 30 minutos, dependendo do movimento das marés. O passeio por lá é para quem aprecia o contato com a natureza e a vida rústica, simples, em que o que mais importa é contemplar o mar e o pôr do sol.

image Praia da Fortaleza, em São João de Pirabas (Foto: @ajaxaraujo)

Como chegar: de carro, moto ou ônibus até São João de Pirabas, depois, segue-se de barco pela Baía de Pirabas, para chegar à ilha

Romana (Curuçá)

Ostentando 14 quilômetros de areia branca, dunas e belas águas, a praia da Romana, Localizada a oito quilômetros do centro de Curuçá, nordeste paraense, tem como forte característica o ecoturismo organizado pelos nativos, como trilhas que conduzem os visitantes aos principais pontos do local. Sem infraestrutura, como hotéis e pousadas, é comum que os turistas passem apenas o dia na praia e fiquem hospedados em Curuçá. Além da praia, mangues e igarapés também marcam a beleza do local. 

Como chegar: de carro, moto, ônibus ou van até Curuçá. Em seguida, é preciso ir para a Vila de São João do Abade, de onde saem os barcos e lanchas para a ilha da Romana, onde está a praia.

image Praia da Romana, em Curuçá (Foto: Edvaldo Andrade | Arquivo O Liberal)

Apeú-salvador

Considerada pelos moradores do município de Viseu, nordeste do Pará, com a praia de água mais salgada da região, Apeú-salvador tem ondas apropriadas para o surfe e uma extensa zona de areias brancas. A culinária característica são os peixes e frutos do mar. São cerca de três horas de viagem para chegar até a praia e vila de pescadores de Apeú Salvador, com suas construções em madeira, formam um ambiente paradisíaco.

image Praia do Apeú-Salvador, em Viseu (Foto: Fábio Soares/Divulgação Prefeitura Municipal de Viseu)

Como chegar: de carro, moto, ônibus ou van até Viseu e, para ir às praias, é preciso chegar na comunidade Bombom e de lá seguir caminho via fluvial. Para Apeú são cerca de três horas de viagem.

*(estagiário sob supervisão de João Thiago Dias, coordenador do núcleo de Atualidade)

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