Pará tem 85 projetos selecionados para o Novo 'Minha Casa, Minha Vida'
A seleção vai contemplar famílias com renda mensal de até dois salários mínimos
O Pará está na lista dos estados brasileiros que deverão ser contemplados com novos empreendimentos do programa “Minha Casa, Minha Vida”. A informação consta na Portaria N° 1.482, divulgada nesta quarta-feira (22) pelo Ministro das Cidades, Jader Filho, durante uma cerimônia no Palácio do Planalto. Ao todo, 85 projetos de 39 municípios paraenses foram escolhidos para integrar o grupo de 560 cidades que serão contempladas com o Novo "Minha Casa, Minha Vida”.
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Com o anúncio, a previsão é de que 13.608 domicílios paraenses sejam inaugurados. Nessa fase, são mais de 187 mil unidades habitacionais – divididas entre 1,2 mil empreendimentos – que devem ser construídas em todo país.
Confira os municípios paraenses selecionados
Dentre os municípios com iniciativas selecionadas, estão:
Altamira, Ananindeua, Barcarena, Belém, Belterra, Benevides, Breu Branco, Castanhal, Capanema, Conceição do Araguaia, Floresta do Araguaia, Goianésia do Pará, Igarapé-Miri, Ipixuna do Pará, Itaituba, Itupiranga, Jacundá, Mãe do Rio, Marabá, Maracanã, Mocajuba, Muaná, Oriximiná, Ourilândia do Norte, Paragominas, Parauapebas, Redenção, Rondon do Pará, Santana do Araguaia, Santarém, São Félix do Xingu, São Miguel do Guamá, Terra Santa, Tomé-Açu, Tucumã, Tucuruí, Ulianópolis, Vigia e Xinguara.
Na primeira Seleção de Propostas realizada pela pasta, cerca de 900 mil projetos foram inscritos. A medida visa beneficiar famílias com renda mensal de até dois salários mínimos, valor equivalente a R$2.640,00. Segundo Jader Filho, a expectativa é que, em breve, ocorram novas triagens.
“Essa é a primeira seleção. Teremos seleções em 2024, 2025 e 2026. Essas propostas serão consideradas, e o programa vai atender às famílias que querem realizar o sonho da casa própria”, afirmou o ministro.
Deficit Habitacional
De acordo com dados da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas (Fapespa), o Pará possui atualmente cerca de 354 mil moradias irregulares, localizadas na Região Metropolitana de Belém e no interior do estado. Os dados foram divulgados no Boletim da Moradia e do Saneamento Básico de 2023. No interior, os maiores casos são de domicílios improvisados e sem estrutura básica. Já na zona urbana, o problema pode ser identificado na concentração de uma ou mais famílias dividindo o mesmo espaço.
(*Kamila Murakami, estagiária de jornalismo sob a supervisão de Hamilton Braga, coordenador do núcleo de Política)
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