Turquia prende mulher síria suspeita pelo atentado que deixou 6 mortos e 81 feridos
De acordo com a polícia do país, a organização terrorista PKK seria responsável pelo crime. Suspeita presa teria plantado a bomba
Um mulher de nacionalidade síria foi detida na Turquia acusada de ter plantado a bomba que provocou a morte de seis pessoas e deixou outras 81 feridas, no domingo (13), em uma avenida comercial de Istambul. O governo local atribuiu o atentado ao Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). As informações são da revista Istoé.
“A pessoa que colocou a bomba foi detida. De acordo com nossas descobertas, a organização terrorista PKK é responsável”, informou o ministro do Interior, Suleyman Soylu, durante o anúncio da prisão da suspeita, nesta segunda-feira (14).
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Segundo a polícia, a mulher admitiu ter atuado por ordem do PKK e ter recebido orientações em Kobane, no nordeste da Síria. Outras 21 pessoas também foram detidas.
Considerado uma organização terrorista por Turquia, Estados Unidos e União Europeia, o PPK promove uma luta armada contra o governo turco desde a década de 1980.
A forte explosão desde domingo ocorreu por volta das 16h20 locais (10h20 em Brasília), em um momento de grande movimento na avenida Istiklal de Istambul, capital econômica do país e destino popular para muitos turistas e moradores locais.
Dos 81 feridos no atendado, dois estão em estado grave. “Estava a uns 50-55 metros de distância, de repente ouvi um barulho de explosão. Vi três ou quatro pessoas estiradas no chão”, declarou uma testemunha, Cemal Denizci, de 57 anos, à AFP.
O ataque, que ocorreu sete meses antes de eleições presidenciais e legislativas cruciais, gerou uma onda de condenações e manifestações de solidariedade.
“Nossos pensamentos estão com o povo da Turquia neste momento difícil”, disse o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.
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