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Trump diz que prisão de líder estudantil pró-palestino foi 'a primeira de muitas'

Próximo a Israel, ele escreveu que "Encontraremos, prenderemos e deportaremos esses simpatizantes terroristas do nosso país".

Agence France-Presse (AFP)
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O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (10) que a prisão de Mahmoud Khalil, líder dos protestos pró-palestinos do ano passado na Universidade de Columbia, em Nova York, foi "a primeira prisão de muitas". 

"Sabemos que há mais estudantes na Columbia e em outras universidades do país que se envolveram em atividades pró-terroristas, antissemitas e antiamericanas, e o governo Trump não tolerará isso", escreveu o presidente em sua rede Truth Social. 

Khalil, um dos nomes mais conhecidos nos protestos estudantis que eclodiram no ano passado contra a guerra de Israel em Gaza, foi preso por autoridades de imigração no fim de semana.

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Gustavo Freitas / Especial para O Liberal

O Departamento de Segurança Nacional disse que a prisão foi em resposta às "ordens executivas do presidente Trump que proíbem o antissemitismo e em coordenação com o Departamento de Estado". 

No momento de sua prisão, Khalil tinha um "green card", uma autorização de residência permanente nos Estados Unidos, segundo o sindicato Student Workers of Columbia. 

Em sua mensagem, Trump ameaçou aplicar as mesmas medidas contra outros manifestantes no campus, a quem acusou, sem provas, de serem "agitadores pagos". 

"Encontraremos, prenderemos e deportaremos esses simpatizantes terroristas do nosso país (...) para nunca mais voltarem", escreveu ele. 

Vários campi dos EUA, incluindo Columbia, foram palco de protestos estudantis no ano passado contra a guerra de Israel em Gaza, desencadeada pelo ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023.

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