Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega sofre novas sanções dos Estados Unidos
Medidas impedem que empresas americanas façam negócios fazer negócios ligados à mineração
Os Estados Unidos aprovaram novas restrições para afetar economicamente a Nicarágua, que passa por um período de menos liberdade sob o comando do presidente Daniel Ortega, que se perpetua no poder. Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, determinou, nesta segunda-feira (24), a proibição de empresas americanas de fazer negócios que envolvam qualquer produto mineral com a Nicarágua. As informações são da AFP.
Especificamente, o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro sanciona a Direção Geral de Minas (DGM), que administra a maioria das operações de mineração na Nicarágua em nome do governo.
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"É uma peça importante das operações de ouro controladas pelo Estado na Nicarágua", disse o Departamento do Tesouro em nota.
"Ortega e seus comparsas continuam usando os lucros da produção e venda de ouro para encher seus bolsos e pagar aqueles que mantêm o regime no poder", afirmou.
Qual o objetivo das sanções?
O governo nicaraguense "usa esse poder para intimidar e prender aqueles que denunciam a corrupção do regime e semear instabilidade em todo o mundo, inclusive apoiando uma maior invasão da Ucrânia pela Rússia", insistiu.
Segundo Washington, o objetivo das sanções é impedir que o governo de Ortega e a esposa e vice-presidente, Rosario Murillo, "usem os lucros do ouro para oprimir o povo nicaraguense".
Por outro lado, o presidente dos EUA, Joe Biden, assinou uma nova ordem executiva que modifica a 13851 para ampliar a autoridade do Tesouro com o objetivo de "responsabilizar o regime Ortega-Murillo por seus contínuos ataques à liberdade de expressão e de reunião dos nicaraguenses".
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