Assassinato de Fernando Villavicencio: seis colombianos são presos suspeitos do crime
O presidente Guillermo Lasso pediu ajuda do FBI para identificar os suspeitos e os possíveis mandantes do crime contra Fernando Villavicencio
Seis pessoas foram presas, no Equador, suspeitas de matar o candidato a presidente Fernando Villavicencio. Todos os suspeitos são colombianos. O presidente em exercício, Guillermo Lasso, anunciou - por meio das redes sociais - que pediu apoio do FBI, a agência federal de investigação dos Estados Unidos, para tentar esclarecer o assassinato. O candidato à presidência foi morto, na quarta-feira (9), após agenda de campanha, em Quito. O jornalista tinha 59 anos e levou três tiros na cabeça.
Como resposta ao ocorrido, o Equador declarou estado de exceção nesta quinta-feira (10), um movimento visando garantir o bom andamento das eleições previstas para o dia 20 de agosto.
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O que é o estado de exceção?
O estado de exceção é uma imposição do estado que autoriza a forte presença militar nas ruas do país, visando conter a violência ligada ao tráfico de drogas e a assegurar a realização do processo eleitoral dentro do cronograma.
Sobre o caso
Fernando Villavicencio era candidato das coalizões Construye e Gente Buena. Ele foi vítima de um ataque a tiros, quando deixava um centro poliesportivo após um comício. Villavicencio, que havia denunciado ameaças à sua equipe de campanha, foi uma das vozes ativas nas eleições gerais no Equador. Lasso, responsabilizando membros do crime organizado pelo ataque, assegurou que os culpados enfrentarão a completa extensão da lei. Ele declarou: "Esse crime não ficará sem punição."
O atentado também resultou em nove feridos, incluindo uma candidata a deputada e dois policiais. Um atirador foi morto no confronto com seguranças, enquanto seis pessoas foram detidas conforme informações do Ministério Público.
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