Confira a repercussão do assassinato de Fernnado Villavicencio na comunidade internacional
Políticos de diferentes países e correntes ideológicas repudiaram o ataque ao presidenciável
O atentado que culminou na morte do candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, causou a reação de líderes políticos da América Latina e de seus próprios adversários no pleito.
O Brasil, por meio do Ministério das Relações Exteriores, divulgou uma nota oficial ainda na noite de quarta (9), horas após o assassinato. “Ao manifestar a confiança de que os responsáveis por esse deplorável ato serão identificados e levados à justiça, o governo brasileiro transmite suas sentidas condolências à família do candidato presidencial e ao governo e povo equatorianos”, afirmou o Itamaraty.
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No próprio Equador, a morte do candidato unificou os discursos de políticos de diferentes partidos e tendências ideológicas. O presidente Guillermo Lasso classificou o assassinato como um ato de “violência política”. “O crime organizado chegou muito longe, mas o peso da lei vai cair neles”, frisou o chefe de Estado.
Já o ex-presidente Rafael Correa, que era duramente criticado por Villavicencio, também demonstrou consternação com a morte. “Minha solidariedade à sua família e a todas as famílias das vítimas da violência. Aqueles que pretendem semear ainda mais ódio com esta nova tragédia, espero que entendam que ela só continua nos destruindo”, disse Correa em tom apaziguador.
Os concorrentes de Fernando Villavicencio na corrida eleitoral também se manifestaram, enfatizando palavras de solidariedade e o clima de luto na classe política do país.
Por sua vez, o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, disse que repudia e condena o ataque sofrido por Villavicencio. “Estamos com a nação-irmã Equador neste momento difícil”, destacou.
No Chile, o governo prestou solidariedade à família do político e ao povo equatoriano. “Este fato injustificável nos lembra da importância de fortalecer a convivência democrática e o diálogo como ferramenta de combater a intolerância e a violência”, ressalta a nota.
A Organização dos Estados Americanos (OEA) também divulgou nota sobre o ocorrido. Para a instituição, é necessário que os candidatos reforcem as medidas de segurança e orientou o governo do Equador a adotar ações para garantir a continuidade das eleições. “A segurança dos candidatos é fundamental para manter a confiança no sistema democrático”.
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