Pequim critica declaração de EUA e Japão sobre o Mar do Sul da China
Pequim reivindica sua soberania em quase todo o Mar do Sul da China
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A China afirmou nesta segunda-feira (10) que a declaração conjunta dos Estados Unidos e do Japão que condena suas atividades no Mar do Sul da China Meridional "ataca e difama" o país.
Na semana passada, em um comunicado conjunto, o presidente americano, Donald Trump, e o primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, reafirmaram sua oposição "às reivindicações marítimas ilegais" da China e "à militarização das áreas reivindicadas" neste mar disputado e afirmaram que eram atividades "provocadoras".
Pequim reivindica sua soberania em quase todo o Mar do Sul da China, em disputa com outros países da região, apesar de uma sentença internacional ter afirmado que as reivindicações não tinham base legal.
Para a China, a declaração conjunta de Washington e Tóquio "interfere abertamente nos assuntos internos, ataca e difama o país, e exagera as tensões regionais", declarou nesta segunda-feira o porta-voz Guo Jiakun.
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Trump e Ishiba também afirmaram que apoiam a participação de Taiwan nas organizações internacionais e que "são contrários a qualquer tentativa de modificar unilateralmente o status quo (no Estreito de Taiwan) por meio da força ou coerção".
A China considera Taiwan parte de seu território, que ainda não conseguiu unificar desde o final da guerra civil em 1949. O país asiático não descarta o uso da força para alcançar a meta.
"A maior ameaça atual para a paz no Estreito de Taiwan são as ações separatistas daqueles que defendem a independência de Taiwan, assim como a conivência e o apoio das forças externas", declarou o porta-voz Guo Jiakun.
"Se Estados Unidos e Japão realmente se preocupam com a paz e a estabilidade, devem opor-se claramente à independência de Taiwan", completou.
Os Estados Unidos, assim como a maioria dos países, não têm relações diplomáticas com Taiwan. Porém, é o principal fornecedor de armas da ilha.
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