Criptomoedas: FTX deve mais de mais de US$ 3 bilhões a credores e declara falência

O colápso da companhia levou o fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, a renunciar ao cargo de CEO da empresa

Luciana Carvalho
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A plataforma de compra e venda de criptomoedas FTX entrou com pedido de falência nos Estados Unidos na semana passada. De acordo com um processo judicial, a empresa deve quase US$ 3,1 bilhões a seus 50 maiores credores. As informações são do G1 Nacional.  

A FTX afirma que deve aproximadamente US$ 1,45 bilhão a seus 10 principais credores, mas não citou o nome de nenhum deles. Também levou o fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, a renunciar ao cargo de CEO da companhia.

O pedido de falência protocolado pela FTX revelou que mais de um milhão de pessoas e empresas poderiam ter dinheiro a receber após o colapso da segunda maior corretora de criptomoedas do mundo.

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No sábado (19), a FTX informou que havia lançado uma revisão de seus ativos globais e estava se preparando para a venda ou reorganização de alguns negócios. Uma audiência perante um juiz da vara de falências dos EUA está marcada para esta terça-feira (22).

Não está claro quanto dinheiro as pessoas que têm fundos investidos na FTX vão conseguir recuperar ao final do processo de falência, embora muitos especialistas tenham advertido que pode ser uma pequena fração do que eles colocaram na empresa.

Na semana passada, o novo CEO da FTX, John Ray, criticou a maneira como a plataforma foi administrada, dizendo que nunca "havia visto uma falha tão completa dos controles corporativos". Ray, que substituiu Bankman-Fried, criticou a "ausência total de informações financeiras confiáveis".

Bankman-Fried disse em entrevista ao site de notícias Vox que se arrependeu de ter declarado falência, argumentando que a decisão havia tirado as questões financeiras da companhia do seu controle. Ele também manifestou desprezo pelos reguladores financeiros.

(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).

 

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