Número de mortos em seita que pregava jejum passa de 400

Esse não é o primeiro caso de mortes na seita. Até o momento, há 403 mortos em consequência das práticas do grupo.

O Liberal

Mais de 12 corpos de pessoas que morreram de fome a mando de uma seita evangélica do Quênia foram encontrados pelas autoridades do país africano nesta segunda-feira (17). As vítimas acreditavam que encontraraiam Jesus Cristo por meio de métodos que levavam a inanição. Algumas das vítimas, entre elas crianças, foram estranguladas, agredidas ou asfixiadas, segundo as autópsias.

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Esse não é o primeiro caso de mortes na seita. Até o momento, há 403 mortos em consequência das práticas do grupo. As primeiras descobertas foram feitas há três meses. O caso está sendo chamado pela imprensa do país de "massacre de Shakahola", nome da floresta do Quênia onde as mortes aconteceram. 

A seita evangélica era liderada por um homem chamado Paul Nthenge Mackenzie, um ex-motorista de taxi. Ele influenciava as vítimas a abandonarem suas vidas se mudarem para a igreja. Paul dizia que o apocalipse estava prestes a acontecer e que a salvação seria através de jejum até a morte. 

Algumas das vítimas, entre elas crianças, foram estranguladas, agredidas ou asfixiadas, segundo as autópsias. O número de mortos é alto porque as atividades da seita passaram despercebidas por muito tempo. 

O líder da seita criminosa está preso desde 14 de abril e será processado por várias acusações, incluindo terrorismo. 

 

 

 

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