Nova variante que combina Ômicron e Delta é confirmada pela OMS
Variante Deltacron foi identificada na França, Holanda e Dinamarca
Uma nova variante do coronavírus foi confirmada pela diretora técnica da Organização Mundial da Saúde (OMS), Maria van Kerkhove, nesta quarta-feira (9). A descoberta, nomeada de Deltacron, envolve uma combinação das variantes Ômicron e Delta. As informações são do Metrópoles.
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O sequenciamento genômico completo do vírus foi enviado na terça-feira (8) por virologistas do Instituto Pasteur, da França, para o GISAID, maior banco de dados internacional de covid, o que confirma as primeiras evidências consistentes sobre a existência da nova variante, identificada pela primeira vez na França, no primeiro mês do ano.
“Estamos cientes dessa recombinação. Foi detectada na França, Holanda e Dinamarca, mas em níveis muito baixos”, disse Van Kerkhove durante coletiva de imprensa da OMS em Genebra, na Suíça.
Dupla infecção
A recombinação ocorre quando uma pessoa é infectada por duas variantes, que entram em uma mesma célula e podem trocar de material genético de forma aleatória, gerando assim uma nova versão do micro-organismo.
“A nova variante recombinante é algo esperado, principalmente se levarmos em consideração a circulação do vírus. A Delta ainda circulava na Europa quando a Ômicron apareceu”, lembrou Van Kerkhove.
A diretora da OMS destacou que ainda não há evidências de que ela seja mais grave do que a Delta ou a Ômicron separadamente.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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