NASA divulga a probabilidade de asteroide atingir e destruir o planeta Terra

A rocha teria potencial para devastar uma cidade inteira caso entrasse na atmosfera

Victoria Rodrigues
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A NASA costuma monitorar regularmente o asteroide 2024 YR4 para evitar que surpresas futuras relacionadas com a chance da rocha colidir com o planeta Terra aconteçam. O objeto possui um tamanho estimado em 55 metros de altura, que é equivalente a um prédio de 18 andares e tem um potencial destrutivo suficiente para devastar uma cidade inteira caso haja chances dele se chocar com a Terra.

Mas a excelente notícia é que o asteroide, que já teve 3,1% de chance de atingir o planeta, hoje possui quase zero, segundo dados divulgados pela Agência Espacial dos Estados Unidos. Em dezembro de 2024, quando o objeto foi descoberto, o risco de colisão, que estava em cerca de 2%, subiu para mais de 3% até chegar na marca de 0,000019%, o equivalente à probabilidade de uma em mais de 5 milhões.

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Colisão com a Terra

Para se ter uma noção básica do que aconteceria se um asteroide como esse atingisse a Terra, pode-se descrever que, primeiramente, a rocha explodiria quando tocasse a atmosfera e liberaria cerca de 8 megatons de energia, que seria 500 vezes mais grave que o episódio da bomba atômica de Hiroshima, no Japão, ocorrido em 1945. Ou seja, a rocha não teria capacidade de causar um desastre a nível global, mas a devastação seria grande o suficiente para destruir qualquer cidade.

Sendo assim, o monitoramento do asteroide 2024 YR4 continuará, mas, de acordo com o guia de observação astronômica Earth Sky, está cada vez mais difícil captar as características do objeto que circunda o universo, haja vista que o brilho da rocha é quase inexistente e, com o passar dos anos, está diminuindo cada vez mais. Atualmente, os cientistas afirmam que o asteroide está a cerca de 80 milhões de quilômetros de distância e a quase 48 km/h viajando por todo o espaço.

(Victoria Rodrigues, estagiária de Jornalismo, sob a supervisão de Vanessa Pinheiro, editora web em Oliberal.com)

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