No hospital, Papa Francisco aprova novo processo de reforma da Igreja Católica
Pontífice autoriza consultas globais sobre mudanças na Igreja Católica, apesar de especulações de possível renúncia.

O Papa Francisco aprovou um novo processo de reforma da Igreja Católica, mesmo enquanto segue internado no hospital Gemelli, em Roma. A decisão, anunciada na última terça-feira (11) pelo Vaticano, inclui consultas globais com fiéis ao longo dos próximos três anos, culminando em uma nova cúpula do Sínodo em 2028. Entre os temas discutidos estão a possibilidade de mulheres servirem como diaconisas e uma maior inclusão de pessoas LGBTQIA+ na Igreja.
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A decisão ocorre após a cúpula do Vaticano em outubro do ano passado, que reuniu bispos para debater o futuro da Igreja, mas não resultou em ações concretas. Desde então, Francisco tem enfrentado questionamentos sobre a continuidade de seu pontificado, especialmente devido à sua saúde frágil. O pontífice, de 87 anos, está hospitalizado há mais de um mês, tratando uma pneumonia, o que gerou especulações sobre uma possível renúncia, seguindo o exemplo de seu antecessor, Bento XVI. No entanto, amigos e biógrafos garantem que ele não pretende deixar o cargo.
O cardeal Mario Grech, que lidera o processo de reforma, afirmou que a iniciativa representa "um sinal de esperança" e um passo para renovar a missão da Igreja. Segundo o Vaticano, Francisco ainda aguarda uma série de relatórios sobre possíveis mudanças na instituição, previstos para serem entregues em junho.
Recuperação
O papa Francisco permanece internado no Hospital Gemelli, sem previsão de alta médica. De acordo com o Vaticano News, o quadro é de estabilidade com recuperação lenta. O argentino de 88 anos foi levado em 14 de fevereiro ao Hospital Gemelli, em Roma para tratar de uma pneumonia bilateral e completa agora um mês de internação. Nessa sexta-feira, 14, completou um mês de internação.
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