Médico que abusou sexualmente de Simone Biles e outras ginastas dos EUA é esfaqueado na prisão
O ex-médico esportivo foi condenado em 2018 a até 175 anos de prisão
No último domingo (09), Larry Nassar, médico esportivo que foi condenando por abusar sexualmente de ginastas, foi esfaqueado nas costas e no peito por um outro detento em uma prisão federal na Flórida, nos Estados Unidos. Nassar está em condição estável nesta segunda (10).
O ex-médico esportivo foi condenado em 2018 a 175 anos de prisão por abusar sexualmente de jovens ginastas que foram confiadas aos seus cuidados. O grupo de ginastas mulheres inclui as medalhistas de ouro em Olimpíadas Simone Biles, Aly Raisman e McKayla Moraney.
Antes de ser condenado, Nassar foi na Universidade Estadual de Michigan e na equipe de ginástica dos EUA, onde trabalhou com atletas de alto nível. Ele admitiu ter abusado sexualmente de várias atletas ao longo de mais de 20 anos e se declarou culpado por possuir pornografia infantil.
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Mais de 100 mulheres entraram na Justiça coletivamente com uma ação que pedia mais de US$ 1 bilhão do governo dos EUA, que permitiu que Nassar ficasse livre - o FBI soube de acusações contra ele em 2015, mas ele só foi preso em 2016, mais de um ano depois.
A Universidade Estadual de Michigan vai pagar US$ 500 milhões para mais de 300 mulheres e meninas que foram abusadas por ele. O time de ginástica dos EUA e o Comitê Olímpico e Paralímpico dos EUA fizeram um acordo de US$ 380 milhões.
Em 2018, várias atletas testemunharam que, ao longo de mais de 20 anos, elas relataram a adultos sobre o que estava acontecendo, incluindo treinadores e fisioterapeutas, mas que os crimes não foram notificados às autoridades.
*Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora de Oliberal.com
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