Kamala Harris defende respeito à vontade popular na Venezuela

A vice presidente dos EUA disse que, "apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela".

Gabi Gutierrez
fonte

Neste domingo, 28,  após o fechamento das urnas na Venezuela, a vice-presidente dos EUA e principal cotada do Partido Democrata à Casa Branca, Kamala Harris, destacou que "a vontade do povo venezuelano deve ser respeitada". Mesmo sem um resultado oficial, e com diversas pesquisas de boca de urna sugerindo uma possível vitória do opositor Edmundo González, Harris afirmou que os Estados Unidos, "apesar dos muitos desafios", continuarão a trabalhar a favor da democracia na nação sul-americana. Por outro lado, o presidente Nicolás Maduro, um crítico do governo americano, também é apontado como favorito em algumas pesquisas.

"Os Estados Unidos apoiam o povo da Venezuela que expressou a sua voz nas históricas eleições presidenciais de hoje. A vontade do povo venezuelano deve ser respeitada. Apesar dos muitos desafios, continuaremos a trabalhar em prol de um futuro mais democrático, próspero e garantido para o povo da Venezuela", disse Kamala.

VEJA MAIS:

image 'Vou respeitar o resultado oficial', declara Maduro sobre eleições na Venezuela
O líder venezualo votou na manhã deste domingo antes da abertura oficial das urnas

image Pesquisas favorecem opositor de Maduro na Venezuela; eleições estão sob tensão e incerteza
Presidente venezuelano enfrenta as eleições mais difíceis em 25 anos de chavismo

image Candidato da oposição confia que militares garantirão respeito aos resultados na Venezuela
As eleições presidenciais na Venezuela estão previstas para domingo (28/7)

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, reiterou que os Estados Unidos não prejulgarão os resultados da eleição, enfatizando que "o povo venezuelano merece uma eleição que reflita genuinamente sua vontade, livre de qualquer manipulação". Os centros de votação na Venezuela abriram às 6h (7h em Brasília) e fecharam às 18h (19h em Brasília). Com quase 21 milhões de eleitores registrados, analistas estimam que cerca de 17 milhões compareçam às urnas, levando em consideração a crise que afeta o país.

Duas horas antes do fechamento das urnas, o Comando ConVzla, campanha da oposição, reportou que 11,7 milhões de venezuelanos haviam votado, resultando em uma participação de 54,8%. Tanto Edmundo González quanto Nicolás Maduro convocaram seus eleitores para votar nas redes sociais, com um comparecimento abaixo de 60% sendo visto como preocupante para os candidatos. Em 2013, a participação foi de cerca de 80%.

A discrepância nas pesquisas de boca de urna gerou uma grande confusão. A agência Hinterlaces informou que, até o meio-dia, 61,5% dos eleitores haviam votado e que Nicolás Maduro estava à frente de Edmundo González por quase 12 pontos percentuais. Por outro lado, o instituto Meganalisis contestou esse resultado, mostrando González liderando com uma vantagem significativa. A pesquisa final da Edison Research, com 6.846 eleitores entrevistados em 100 seções eleitorais, indicou uma liderança de González com 65% dos votos, contrastando com os resultados de outras pesquisas.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Mundo
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM MUNDO

MAIS LIDAS EM MUNDO