Jovem morre ao usar colher de chá errada quatro dias após aceitar pedido de casamento
Mulher sofreu reação alérgica fatal durante um período de férias na África do Sul com o noivo
Uma executiva de marketing, de 24 anos, morreu devido a uma reação alérgica fatal após ter usado a colher errada para mexer um chá. Jess Prinsloo passava férias com o noivo, Craig McKinnon, na África do Sul. Ele voltou ao Reino Unido com as cinzas de Jess na última segunda-feira (23). Com informações do R7.
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O casal estava viajando havia uma semana quando, em 27 de dezembro, Craig pediu a Jess em casamento no mirante God's Window, em Mpumalanga.
“Muitos de sua família moram na África do Sul e ela não visitava [o país] há seis anos, então eu sabia que não havia lugar melhor para propor [casamento]", afirmou McKinnon. “Minha voz falhou quando me ajoelhei e perguntei: 'Quer se casar comigo?' Ela disse: 'Oh meu Deus', e começou a chorar antes de dizer que sim", relembrou.
Alergia a laticinios
Os dias seguintes foram de comemoração para o casal. Em 30 de dezembro, eles foram para a casa da mãe da jovem, em Johannesburgo. No entanto, no mesmo dia, ela, que tinha alergia aguda a laticínios, teve contato com produtos derivados, e, em segundos, entrou em anafilaxia — uma reação potencialmente fatal que causa o fechamento da garganta. Ela morreu no hospital no dia seguinte, na véspera do Ano Novo.
A jovem sempre carregava duas injeções de epinefrina, medicamento indicado para o tratamento de urgência de reações alérgicas graves. Mas, nessa ocasião, elas não funcionaram.
“Quando Jess morreu, uma parte de mim também morreu. Mas não há ninguém para culpar por ela ter falecido", afirmou McKinnon, noivo da jovem.
O jovem acredita que anos de reações como essa tiveram um efeito cumulativo em Jess, que era alérgica a laticínios desde os 9 meses.
Despesas médicas
Após a morte da executiva, McKinnon ainda enfrentou contas médicas de 3.700 libras (cerca de R$ 23,8 mil), mais 1.200 libras (R$ 7.716,58) em honorários do legista. Por causa disso, a mãe dele e o irmão de Jess iniciaram um financiamento coletivo para pagar as contas e o funeral da jovem.
(*Emilly Melo, estagiária, sob supervisão de Hamilton Braga, coordenador do Núcleo de Política)
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