Joe Biden afirma que se Rússia ‘tocar’ em um país da Otan, haverá resposta
Tratado prevê defesa de qualquer membro atacado; conflito com a Rússia poderia desencadear uma terceira guerra mundial
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta sexta-feira (11) que revogará o status comercial de “nação mais favorecida” da Rússia por sua invasão da Ucrânia. A revogação do status permitiria o aumento das tarifas sobre as importações russas, à medida que os líderes globais buscam punir a Rússia pela ação militar do presidente Vladimir Putin. As informações são do Daily Mail.
"Os Estados Unidos e nossos aliados e parceiros continuam trabalhando juntos para aumentar as pressões econômicas sobre Putin e isolar ainda mais a Rússia e o cenário global", disse Biden.
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Biden disse que um “confronto direto entre a OTAN e a Rússia é a Terceira Guerra Mundial - algo que devemos nos esforçar para evitar”.
Escalada do conflito
A Casa Branca disse repetidamente que não quer escalar o conflito, dizendo que é por isso que se opõe à Polônia enviando caças para a Ucrânia e negando a implementação de uma zona de exclusão aérea sobre a Ucrânia.
O presidente aumentou suas sanções econômicas proibindo as importações de álcool, frutos do mar e diamantes russos em uma tentativa de eliminar US$ 1 bilhão em receita para Moscou e novamente insistiu que as tropas dos EUA não seriam enviadas para a Ucrânia porque isso poderia desencadear a "Terceira Guerra Mundial".
Bens de luxo na mira
A repressão adicional negará à Rússia a capacidade de emprestar dinheiro de instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial - cortando ainda mais o Kremlin do resto do mundo - e impedirá a entrega de bens de luxo americanos, como produtos de alta qualidade, relógios, carros, roupas e bebidas.
Biden observou que revogar o status de comércio favorecido “tornará mais difícil para a Rússia fazer negócios com os Estados Unidos, e fazê-lo em uníssono com outras nações que compõem metade da economia global será outro golpe esmagador para a economia russa, que já está sofrendo muito com nossas sanções”, disse ele.
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