Hezbollah mata uma pessoa e deixa três feridas, neste domingo; Israel isola fronteira com o Líbano

Ação pode gerar contra ataque em massa ao grupo terrorista

O Liberal

Neste domingo (15), após mais um ataque do Hezbollah, uma pessoa morreu e outras três ficaram feridas na cidade esraelense de Shtula, que fica no norte do país. Com essa morte, Tel Aviv isolou a fronteira com o Líbano e deu início a um bombardeio contra o grupo terrorista libanes.

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Esse novo ataque ocorreu após um míssil antitanque do Hezbollah ser  disparado da área de Ayta a-Shaab, cidade que faz divisa com Shtula. Como retaliação, Israel isolou uma área de fronteira de quatro quilômetros e retirou os civis da área para bombardear os membros do grupo terrorista que estão no local. Além disso, as Forças de Defesa de Israel (IDF) passaram a bloquear o sinal de GPS em toda região norte do país para atrapalhar a precisão de mísseis inimigos e possíveis comunicações de eventuais infiltrados na área.

A ação deste domingo aumenta ainda mais a tensão regional em torno da guerra entre Israel e o grupo palestino Hamas, pois o Hezbollah é um dos aliados regionais do Hamas, e ambos os grupos são bancados pelo regime teocrático do Irã. 

Tensões 

O ataque contra a cidade esraelense de Shtula ocorreu um dia depois do chanceler iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, se reunir com o líder político do Hamas, Ismail Haniye, no Qatar. Neste encontro também estavam representantes do Hezbollah e da Jihad Islâmica - outro grupo anti-Israel que faz parte do chamado “Eixo da Resistência”, segundo o Teerã, uma espécie de frente formada por grupos aliados que possuem a Síria como membro. Os grupos se denominam resistência à existência de Israel e à normalização das relações de Tel Aviv com vizinhos árabes, como os Emirados. 

Possível contra ataque

Após informação do ataque, na manhã deste domingo o secretário de Estado americano, Antony Blinken, teria se reuniu com o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman em Riad. Na ocasião, segundo o jornal Folha de São Paulo, o príncipe teria afirmado que “é necessário parar a atual escalada, respeitar a lei internacional e levantar o cerco a Gaza”.

Vale destacar que o Departamento de Defesa dos EUA também reforçou bases da região com aviões de ataque F-15, caças F-16 e “tanques voadores” A-10, especializados em atacar blindados.

 

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