Guerra em Israel: refém do Hamas fala sobre 'inferno' nos dias em cativeiro
Yocheved Lifshitz, de 85 anos, é uma das duas idosas que foram soltas nesta segunda-feira (23). Elas haviam sido sequestradas em Israel no ataque de 7 de outubro
Uma das duas idosos soltas nesta segunda-feira (23) pelo Hamas, a israelense Yocheved Lifshitz, de 85 anos, contou sobre os dias em que esteve no cativeiro em Gaza, ao lado de outros reféns do grupo terrorista. "Passei por um inferno. Não pensamos que poderíamos passar por essa situação", declarou, durante entrevista em um hospital de Tel Aviv. A filha da idosa foi quem traduziu as declarações da mãe do hebraico para o inglês.
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Lifshitz contou que, durante o ataque de 7 de outubro, foi agredida e colocada na garupa de uma moto ao ser capturada, no kibutz no sul de Israel, onde vive. Ela e outros reféns do Hamas foram levados a Faixa de Gaza. O grupo levou os sequestrados a um emaranhado de túneis, onde a idosa passou as duas últimas semanas.
A mulher disse ainda que, no cativeiro, foi agredida com varas e recebeu atendimento médico. Depois dessa fase de violência, ela afirma ter sido bem tratada.
Ainda conforme o relato de Lifshitz, os reféns do Hamas foram alimentados com queijo e pepino quase todos os dias, o mesmo alimento consumido pelos integrantes do grupo terrorista. Para ela, Israel "não levou as ameaças do Hamas a sério".
Mais de duas pessoas foram sequestradas pelo Hamas. Yocheved Lifshitz foi liberada nesta segunda-feira com outra idosa, também israelense. Antes delas, o grupo liberou duas cidadãs dos Estados Unidos, mãe e filha, na sexta-feira (20).
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