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Golfo da América' exclui jornalista da AP de ato na Casa Branca

Repórter da Associated Press foi impedido de assistir à assinatura de uma ordem executiva porque a agência de notícias americana se recusou a adotar o nome "Golfo da América" em vez de Golfo do México

AFP

A Associated Press denunciou nesta terça-feira (11) que seu repórter na Casa Branca foi excluído de um ato com Donald Trump porque a agência de notícias americana se recusou a adotar o nome "Golfo da América", em vez de Golfo do México, como decidiu por decreto o presidente dos Estados Unidos no mês passado.

"A Casa Branca nos informou que, se a AP não alinhasse seus padrões editoriais com o decreto do presidente Donald Trump, seria barrada de um evento no Salão Oval", disse a editora-executiva da agência, Julie Pace. "Na tarde de hoje, o repórter da AP foi impedido de assistir à assinatura de uma ordem executiva."

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Julie considerou "alarmante que o governo Trump puna a AP por seu jornalismo independente". "Isso não apenas impede gravemente o acesso do público a notícias independentes, mas também viola claramente a Primeira Emenda."

Em nota divulgada em janeiro, a AP ressaltou que o decreto do presidente americano valia apenas para dentro dos Estados Unidos. "Assim como outros países e organizações internacionais, o México não precisa reconhecer a mudança de nome", insistiu a agência.

"A Associated Press vai se referir a ele por seu nome original, mas reconhece o novo nome escolhido por Trump", acrescentou a AP. "Como uma agência de notícias mundial, a AP deve garantir que os nomes e a geografia dos lugares sejam facilmente reconhecíveis por todos os públicos."

Trump também assinou um decreto que muda o nome da montanha mais alta da América do Norte (Denali, no Alasca) para Monte McKinley. A AP concordou em chamá-la por seu novo nome, porque ela "se encontra apenas nos Estados Unidos, e o presidente Trump tem autoridade para mudar os nomes geográficos federais dentro do país", explicou.

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