Forte Bhangarh é o edifício mais assombrado da Índia, com entrada proibida depois do pôr-do-sol
A construção chegou a ter 10 mil habitantes, e os moradores relatam ouvir vozes, músicas e risadas; uma placa proíbe a entrada no edifício durante a noite
Um edifício indiano, conhecido como Forte Bhangarh é tido como o edifício mais assombrado do país. Localizado no pé de uma montanha, a sua estrutura e seus recintos estão bem preservados. A entrada de qualquer pessoa está proibida antes do nascer do sol e após o pôr-do-sol. Isso porque os locais acreditam que quem entrar na construção durante a noite nunca mais sairá.
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A fortificação chegou a abrigar mais de dez mil pessoas, ostentando riqueza tanto na sua estrutura quanto por parte dos que lá viviam. Segundo o portal Magnus Mundi, os moradores relatam ouvir risadas, vozes e músicas vindo do forte durante a noite. O declínio de Bhangarh começou em 1630 e ele foi completamente abandonado em 1783, quando os habitantes começaram a passar fome.
Duas lendas explicam o assombramento do forte: Uma, conta que um sadhu (guru) da região abençoou a construção do edifício, com uma condição: “No momento em que as sombras de alguma construção caírem sobre minha casa, a cidade não será mais como era”. Um descendente ambicioso teria elevado o forte verticalmente a tal ponto que uma sombra chegou a casa de Baba Balak Nath, o guru em questão.
Uma segunda história conta que um mago, adepto de magia negra, havia trocado um perfume por uma poção, para que a princesa de Bhangarh ficasse apaixonada por ele. A princesa descobriu a artimanha, e jogou a poção em uma pedra, que rolou e caiu sobre o mago, o esmagando. Antes de morrer, ele teria amaldiçoado a construção.
Entretanto, ninguém sabe o real motivo do abandono do edifício. São séculos de histórias de assombrações e lendas sobre maldições que pairam sobre Bhangarh Fort. A Archaeological Survey of India (ASI) colocou uma placa em sua entrada, proibindo que pessoas entrem no edifício depois do pôr-do-sol.
(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
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