Embaixada no Líbano orienta que brasileiros deixem o país

Orientação se segue à escalada de tensão na região e a possibilidade de conflito militar com Israel

Ádria Azevedo | Especial para O Liberal
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A Embaixada do Brasil em Beirute, capital do Líbano, emitiu um comunicado orientando que brasileiros que estejam no país, seja morando ou a passeio, devem deixá-lo, "por meios próprios, até o retorno à normalidade". A recomendação se estende aos que pretendem viajar à nação, que devem evitar a viagem.

No caso de brasileiros que considerem essencial permanecer no país, a orientação da Embaixada foi que evitem a região sul, zonas de fronteiras ou outras áreas de risco. O Líbano tem a maior comunidade brasileira no Oriente Médio. Segundo o Itamaraty, são cerca de 22 mil pessoas, muitas com dupla cidadania.

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Tensão

A orientação se segue à escalada de tensão na região e o receio de um conflito armado, depois que ataques atribuídos a Israel mataram Ismail Haniyeh, líder do Hamas, no Irã, e Fuad Shukr, comandante do Hezbollah, no Líbano. Os bombardeios que vitimaram os líderes dos dois grupos, que são aliados, aconteceram no fim de julho.

Tanto o Hamas quanto o Hezbollah já prometeram retaliação por conta da morte de seus líderes. O segundo grupo já lançou foguetes contra o norte de Israel, que atacou o sul do Líbano. Por enquanto, os ataques se concentram nas fronteiras.

Além do Brasil, vários outros países já recomendaram a saída de seus cidadãos do país. Os Estados Unidos alertaram que seus cidadãos saiam “com qualquer passagem disponível”. Já o Reino Unido enviou pessoal militar e consular extra para ajudar na evacuação dos britânicos.

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