Cidadão americano é condenado à pena de morte na China

Ele matou a ex-namorada por não aceitar o fim do relacionamento

O Liberal
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Nesta quinta-feira (21), um cidadão americano foi condenado à pena de morte por matar a facadas sua ex-namorada de 21 anos. “O acusado foi condenado à morte por homicídio doloso”, indicou o Tribunal Popular Intermediário de Ningbo, em um comunicado, alegando uma “vingança premeditada”. Ainda de acordo com o tribunal, “as motivações do crime eram sórdidas. Sua intenção criminosa, constatada. O método empregado, selvagem, e as circunstâncias do crime, odiosas”. As informações são do G1 Mundo.

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Os crimes foram cometidos em um período de cinco anos em uma escola

Shadeed Abdulmateen conheceu a vítima em 2019 e iniciou uma relação amorosa com a jovem, que era chinesa. Em maio de 2021, a jovem anunciou ao americano a intenção de romper o namoro, mas ele não aceitou o fim da relação e começou a fazer “ameaças verbais” à namorada, ainda de acordo com informações repassadas pelo Tribunal, no comunicado.

Inconformado, o americano marcou um encontro com a ex-namorada em uma parada de ônibus e, na sequência, deflagrou golpes de faca no pescoço e no rosto da vítima, que não sobreviveu.

Pena de morte

A China reduziu de 55 para 46 os crimes passíveis da pena de morte, no ano de 2005. A lista inclui separatismo, homicídio doloso, estupro e tráfico de drogas, mas incitação à prostituição e contrabando de armas foram excluídos.

Não há informações sobre o número de pessoas executadas por ano no país, mas a condenação de ocidentais à pena máxima é rara.

De acordo com a agência de imprensa oficial Xinhua, o britânico Akmal Shaikh, condenado à morte por tráfico de heroína, foi o último ocidental executado, em 2009.

A embaixada dos Estados Unidos no país não comentou o caso.

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