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Governo brasileiro teme divulgação paralela do resultado das eleições venezuelanas; entenda

Segundo a CNN, qualquer anúncio divergente do oficial pode gerar tumulto, questionamentos e mobilização popular

Gabi Gutierrez

Neste domingo (28), mais de 21 milhões de pessoas vão às urnas na Venezuela, tanto por apoiadores do presidente Nicolás Maduro quanto por opositores. E, para o Brasil, gera preocupação a eventual divulgação paralela de resultados tanto por apoiadores do atual presidente Nicolás Maduro quanto por parte dos opositores ao atual regime. Segundo a CNN, qualquer anúncio divergente do oficial pode gerar tumulto, questionamentos e mobilização popular.

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A linha orientadora internacional enfatiza que o resultado oficial deve ser aceito por todas as partes envolvidas. A oposição, liderada por Edmundo González, pretende basear-se nas atas impressas pelas urnas nos centros de votação. Em contraste, o governo, através do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), considera que o boletim oficial é a única fonte legítima de resultados. O chavismo convocou seus apoiadores a se mobilizarem após a divulgação do CNE.

O Ministério Público venezuelano advertiu que qualquer divulgação paralela será investigada e os responsáveis serão presos, conforme a lei e a Constituição, segundo o procurador general Tarek William Saab.

A líder opositora María Corina Machado, em entrevista à CNN, destacou que idealmente não deveria haver discrepâncias entre as atas e os resultados do CNE, mas expressou dúvidas devido à influência do regime sobre a instituição. A oposição também alega manobras como a inabilitação de Machado e dificuldades para registro de candidatos e votação.

Ao votar, Nicolás Maduro prometeu aceitar e defender "o que quer que seja que os juízes eleitorais digam".

No Brasil,  Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal, disse que as autoridades brasileiras observam com “preocupação” a situação de instabilidade política na Venezuela: “Esse é um tema político interno de outro país, mas há a preocupação de que eventuais ações na região possam ter reflexo no Brasil”, afirmou em declaração à CNN Brasil que foi ao ar no sábado.

Algumas pesquisas de intenção de voto dizem que o atual presidente pode perder o poder. Com a possibilidade, Maduro, o atual chefe do Executivo já declarou que o país pode acabar “em banho de sangue” e “guerra civil” caso ele perca as eleições.

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