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Ataque israelense a escola deixa ao menos 30 mortos, dizem autoridades de saúde de Gaza

Os militares israelenses disseram em uma declaração que tinham como alvo um "centro de comando e controle do Hamas dentro do complexo da escola Khadija no centro de Gaza"

Nidal al-Mughrabi, Emily Rose e Ramadan Abed / REUTERS
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CAIRO/JERUSALÉM/GAZA (Reuters) - Pelo menos 30 palestinos foram mortos em um ataque israelense a uma escola que abrigava pessoas desalojadas em Gaza, neste sábado, informaram autoridades de saúde palestinas, enquanto os militares de Israel disseram ter atingido um centro de comando do Hamas no complexo escolar.

Quinze crianças e oito mulheres estavam entre os mortos no ataque contra a escola na cidade central de Deir Al-Balah, informou a assessoria de imprensa do governo do Hamas. O escritório de mídia e o Ministério da Saúde de Gaza disseram que mais de 100 pessoas ficaram feridas.

Os militares israelenses disseram em uma declaração que tinham como alvo um "centro de comando e controle do Hamas dentro do complexo da escola Khadija no centro de Gaza".

A nota informou que a escola estava sendo usada para lançar ataques contra as tropas e como depósito de armas, e que avisou os civis antes do ataque.

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No Hospital Al-Aqsa, em Deir Al-Balah, ambulâncias levaram os palestinos feridos para a unidade médica. Alguns dos feridos também chegaram a pé, com suas roupas manchadas de sangue.

Imagens da Reuters mostraram pessoas retornando ao local do bombardeio para verificar seus pertences e incêndios queimando na área. Paredes foram explodidas e destroços foram espalhados no pátio da escola, onde alguns carros foram danificados.

Um Hasan Ali, uma mulher deslocada que mora na escola, disse que fazia apenas dois meses que ela havia retornado do Egito para Gaza com sua filha, que havia sido levada para lá para tratamento médico, e que agora sua filha foi ferida no ataque e levada para o hospital.

Outra mulher, Ibtihal Ahmed, contou à Reuters que estava na barraca de um vizinho quando ouviu os fortes ataques.

 

"Comecei a correr, minha filha estava em um lugar e eu em outro, vi pessoas correndo em direção ao local que foi atingido. As pessoas que estão abrigadas na escola Khadija estão todas feridas, são inocentes e isso não deveria acontecer com elas", disse.

Em ataques anteriores que atingiram a infraestrutura civil, os militares de Israel culparam o grupo militante islâmico Hamas por colocar civis em perigo, acusando-o de operar em bairros densamente povoados, escolas e hospitais como cobertura. O Hamas nega isso.

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No início do sábado, a mídia oficial palestina disse que pelo menos 14 palestinos foram mortos por ataques israelenses desde o amanhecer na cidade de Khan Younis, no sul do país, e que seus corpos foram levados para o Complexo Médico Nasser.

Os militares israelenses pediram aos palestinos que deixem temporariamente bairros de Khan Younis para que pudessem "operar com força" lá, dizendo-lhes para se mudarem para uma área humanitária em Al-Mawasi, segundo um comunicado militar.

Os militares disseram que seus pedidos de retirada foram comunicados à população por vários meios para reduzir o perigo para os civis.

No campo de refugiados de Al-Bureij, cinco palestinos foram mortos anteriormente em um ataque aéreo israelense a uma casa, enquanto outros quatro foram mortos em outro ataque a uma casa em Rafah, perto da fronteira com o Egito, segundo médicos.

A ONU e autoridades humanitárias acusam Israel de usar força desproporcional na guerra e de não garantir que os civis tenham lugares seguros para ir, o que o país nega.

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