Após ser condenado por fraude, organizador do Fyre Festival anuncia nova edição; entenda
Billy McFarland foi condenado a seis anos de prisão nos EUA após aplicar golpe milionário com festival que virou tema de documentário na Netflix
Billy McFarland, responsável pelo desastroso "Fyre Festival" em 2017, está de volta com o anúncio de uma nova edição do evento de luxo que causou polêmica em sua primeira tentativa. Em um vídeo divulgado no Instagram, o organizador afirma que a nova versão será totalmente diferente do "fiasco" que foi a anterior.
A primeira edição do evento virou tema do documentário de sucesso da Netflix, "Fyre Festival - Fiasco no Caribe", por ter enganado milhares de pessoas com propaganda enganosa. O evento resultou na condenção de McFarland por fraude em 2018, que o levou a cumprir seis anos de prisão e reembolsar cerca de 26 milhões de dólares para cobrir os danos.
Agora, sob prisão domiciliar, o empresário alega que os 100 primeiros ingressos da pré-venda, que custam cerca de 500 dólares (R$ 2,5 mil), já esgotaram. Nem a localização e as atrações foram divulgadas, mas ele planeja que seja realizado no final de 2024.
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Saiba mais sobre o Fyre Festival
A primeira edição do Fyre Festival ficou conhecida após a repercussão do documentário da Netflix lançado em 2019. O festival prometia um final de semana paradisíaco no Caribe, com a presença de supermodelos, iates de luxo, alta gastronomia e grandes shows. Além de cabanas vip e jatinhos disponíveis para os convidados.
A progaganda do evento contava com as modelos Kendall Jenner, Bella Hadid, Alessandra Ambrósio, Hailey Bieber e Laís Ribeiro. Logo nas primeiras 48 horas de divulgação, todos os ingressos já haviam sido vendidos.
Assista o trailer de Fyre Festival - Fiasco no Caribe (2019):
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Ao chegarem no local, o que encontraram foi um cenário de caos, estruturas precárias, shows cancelados, malas perdidas e nenhum abrigo. Além disso, o lanche servido era apenas um sanduíche de queijo com tomate e não havia música ou bebida no local. Toda estrutura do festival foi construída às pressas pelos próprios moradores da ilha, que nunca receberam pelo trabalho.
No documentário da Netflix, eles contam que os ingressos custaram mais de 13 mil dólares (R$ 63 mil) e ninguém, além de Billy McFarland, foi responsabilizado. Na época, todos os relatos se concentraram no Twitter. Confira:
*(Hannah Franco, estagiária de jornalismo, sob supervisão de Heloá Canali, coordenadora de OLiberal.com)
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