1.200 foram presos por protestos e serão levados a presídios de segurança máxima, diz Maduro
Onda de protestos tomou conta da Venezuela após anúncio da reeleição do presidente. Oposição e vários países apontam fraudes nas eleições
Mais de 1.200 pessoas foram presas após os protestos contra o resultado da eleição presidencial de 28 de julho, na Venezuela. Os detidos serão levados para presídios de segurança máxima. A informação foi dada pelo próprio presidente Nicolás Maduro, que 'prometeu' prender outras mil pessoas.
Desde que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou a reeleição de Maduro, ruas de várias regiões da Venezuela foram tomadas por manifestações contrárias ao resultado das eleições. A oposição, liderada por María Corina Machado, e que tinha como candidato à Presidência Edmundo González, alega ter havido fraude. Vários países também questionam ou rejeitam o resultado do pleito.
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"Todos os criminosos fascistas vão para Tocorón e Tocuyito, para prisões de segurança máxima, para que paguem pelos seus crimes perante o povo", escreveu Maduro em uma publicação na rede social X.
Pelo menos 12 pessoas morreram nos protestos, até esta quinta, segundo ONGs que atuam no país. A Suprema Corte da Venezuela - cujos integrantes são indicados por Maduro e alinhados a ele - convocou os 10 candidatos à presidência - incluindo o próprio presidente e González -, a comparecerem nesta sexta-feira (02.08) para começar a auditoria da eleição.
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