Queimadas irregulares de lixo e entulho são denunciadas por moradores da Travessa Castelo branco
Denúncias afirmam que a prática ocorre desde o final de 2019
Moradores do bairro do São Brás, em Belém, denunciam queimadas irregulares de resíduos que ocorrem de maneira frequente na travessa Castelo Branco entre a avenida Gentil Bittencourt e avenida Conselheiro Furtado, em um prédio de propriedade privada.
De acordo com denúncias enviadas à equipe do Eu Repórter, no local funcionava um cursinho pré-vestibular que foi interditado para eventuais reformas na estrutura, que vem ocorrendo desde 2019, tal como as queimadas dos materiais que se deterioraram no estabelecimento.
Tempos depois, os causadores passaram a queimar plásticos, prática que ocorre até o momento, gerando uma fumaça de cor preta e de odor forte, o que causa tonturas, mal estar, dores de cabeça, enjoo, irritação no olhos, rinite alérgica e outros problemas de saúde, levando os moradores a acreditarem que possa ser uma fumaça tóxica.
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Há pelo menos um mês, com base nos relatos, as queimadas ocorrem diariamente, fazendo com que os residentes da área precisem ficar com as portas e janelas fechadas a fim de amenizar as consequências da inalação involuntária.
Um denunciante anônimo conta que várias solicitações já foram feitas para os órgãos responsáveis, assim como tentativas de conscientização da vizinhança, mas todas sem êxito. "A gente sabe que queimadas dessa forma são ilegais, mas ninguém respeita. Há muita queimada feita lá no cursinho, mas também sendo realizadas em outros pontos daqui", pontua.
Além disso, moradores da travessa temem que a constante fumaça e faíscas de fogo venham a atingir fiações elétricas e causem acidentes graves, como incêndios.
Em nota, a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan) informa que não possui inserção em terrenos particulares. A Sesan ressalta que queima irregular de resíduos sólidos é caracterizada crime ambiental e deve ser denunciada à polícia.
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(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Thaís Belém)
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