Moradores da Arterial 18 reclamam de poluição sonora na madrugada
Segundo relatos, situação ocorre há mais de três anos
Músicas em alto volume, aglomeração e festanças até a madrugada fazem parte dos relatos enviados à equipe do Eu Repórter sobre festas que ocorrem na Arterial 18, Cidade Nova 7, em Ananindeua.
Segundo as denúncias, a situação ocorre há mais de três anos na WE 70, em frente à uma pequena praça que fica no local, causando transtornos a quem reside próximo à área, já que o barulho costuma perdurar até 4h30 da manhã, ou mais, a depender do dia.
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Nos relatos das denúncias, dois bares que ficam próximos a praça estariam promovendo festas de terça-feira à domingo, onde pessoas se aglomeram no local. Quando os estabelecimentos fecham, em torno de 2h a 3h da madrugada, carros de som automotivo passam a comandar a festa com um volume muito alto, perturbando o sossego público.
"Tem pessoas que precisam trabalhar no dia seguinte e não conseguem dormir por conta do barulho. Tem bebês que passam a noite chorando com sono", diz uma moradora que preferiu não se identificar.
Ainda de acordo com as denúncias, práticas ilegais ocorrem na área como adolescentes ingerindo bebidas alcoolicas além do uso de drogas ilícitas pelos frequentadores.
A reportagem procurou os dois estabelecimentos citados nos relatos, a Espetaria Pará Iba e a Conveniência Athena Bar'Daria, para que esclarecimentos fossem prestados.
A Espetaria Pará Iba informou que atua dentro das leis da Delegacia do Meio Ambiente (Dema) e da prefeitura de Ananindeua e que as atrações ocorrem de sexta-feira à sábado, até às 2h da madrugada, no máximo, sempre respeitando o volume permitido por autoridades.
A Athena Bar'Daria retornou o contato informando que atua dentro das normas e reafirmou as denúncias dos moradores, situação que os estabelecimentos da área também se queixam por se tratar de uma problemática recorrente.
"Depois que os bares fecham, vendedores ambulantes vão até o local vender bebidas e cigarros. O policiamento ocorre, mas assim que os policiais vão embora, a bagunça retorna", diz um dos representantes da conveniência.
Já a Dema, em nota, afirma que não recebeu nenhuma denúncia sobre o caso, mas que fará diligências para apurar as informações.
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(*Carolina Mota, estagiária, sob supervisão de Eduardo Laviano)
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