Golpe do Pix: paraenses denunciam prejuízo e fazem alerta à população

Vítimas alegam que criminosos seguem um "padrão quase perfeito" nas abordagens

Carolina Mota
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Criminosos vêm se adaptando às inovações tecnológicas, buscando alternativas cada vez mais eficazes para aplicar golpes. A redação do Jornal O Liberal recebeu informações a respeito do chamado "golpe do Pix", prática que tem deixado vítimas bastante frustradas e com medo de que criminosos tenham acesso à informações sigilosas.

Denúncias anônimas feitas ao projeto Eu Repórter mostram que os criminosos seguem um padrão: hackeiam o celular de uma pessoa, identificam uma possível vítima, estudam qual melhor forma de realizar a abordagem para não gerar suspeitas e entram em contato com o alvo, se passando por algum parente próximo, seja por mensagens de aplicativo, redes sociais ou chamada telefônica.

Uma das vítimas informou que sofreu um prejuízo de mais de R$1.900, quando se deparou com mensagens via aplicativo de um número desconhecido. Na conversa, a pessoa dizia ser o seu filho, que precisava urgentemente pagar uma dívida e que estava sem o celular no momento, usando o número de uma outra pessoa.

"Ele falava igual ao meu filho e como sou acostumada a fazer transações pra ele, não desconfiei", disse.

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Uma outra pessoa que caiu no golpe alegou que passou por situação semelhante, tendo prejuízo de R$1.700, quando seu suposto filho entrou em contato pedindo dinheiro emprestado. 

Todas as vítimas relataram que pessoas próximas também receberam contato de "familiares" pedindo dinheiro, porém, alguns conseguiram identificar e bloquearam o número, realizando registros nas delegacias próximas.

O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site https://eureporter.grupoliberal.com/ ou enviar suas informações para o Whatsapp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.

(Carolina Mota, estagiária da redação sob supervisão de Eduardo Laviano).

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