Festa organizada no meio da rua causa transtornos aos moradores do bairro de Canudos, diz denúncia
Poluição sonora até o amanhecer e sujeira deixada no local são algumas das questões citadas
Moradores da Avenida Ceará, próximo a rua Segunda de Queluz, no bairro de Canudos, em Belém, reclamam de festas que ocorrem quase semanalmente no meio da rua, começando pela tarde e vão até o amanhecer do dia seguinte.
De acordo com denúncias enviadas à equipe do Eu Repórter, as festas são promovidas pelo proprietário de uma oficina de carros junto com alguns moradores da passagem, com músicas altas, consumo de drogas ilícitas por adolescentes, que além do barulho que incomoda resulta também em sujeiras nas ruas.
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Segundo relatos, as músicas são tocadas em volumes tão altos que os vidros das casas se estremecem, além de impedir o direito de ir e vir de quem precisa passar pelo local pois fica inviável o tráfego na área por conta da lotação de pessoas.
Uma denunciante que optou por ter a imagem preservada, conta que há muitos bebês na área que passam a noite chorando por não conseguirem dormir, assim como idosos e trabalhadores que têm o sono interrompido devido o barulho. "Eu tenho criança pequena em casa. Tem gente que tem até idoso com Alzheimer e nem issi é respeitado", diz.
O reclamante também relata que se trata de uma situação que vem sendo informada aos órgãos públicos competentes há pelo menos três anos, mas que nada foi feito até o momento.
A Redação Integrada do Grupo Liberal solicitou nota para a DEMA - Unidade Integrada de Polícia do Meio Ambiente e aguarda retorno.
O projeto Eu Repórter é uma iniciativa que busca reforçar a proximidade com os leitores e internautas, incentivando ainda mais o jornalismo colaborativo. Para participar das reportagens e conteúdos, compartilhando histórias, denúncias e sugestões de matérias com a redação de O Liberal, basta acessar o site eureporter.grupoliberal.com ou enviar suas informações para o WhatsApp (91) 98565-7449, onde será iniciada uma conversa diretamente com repórteres da redação. A denúncia pode ser feita de forma anônima.
Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Thaís Belém
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