Falta de revitalização da praça Batista Campos deixa visitantes frustrados, segundo denúncias

A equipe do Eu Repórter recebeu denúncias sobre a situação da praça Batista Campos, em Belém. Os relatos apontam o abandono do local, com coretos, pontes e brinquedos quebrados, lagos sujos e buracos no calçamento, tornando frustrante a experiência de quem frequenta o local.

De acordo com os denunciantes, a área não recebe manutenção desde 2020, impedindo que os visitantes usufruam da área. Crianças não conseguem brincar nos brinquedos do local por estarem quebrados, com pedaços pontiagudos, e nem correr nas calçadas, repletas de buracos. 

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Os praticantes de exercícios físicos também se sentem lesados, pois correr no local é quase "impossível", além dos espaços feitos para essas atividades não estarem em condições de serem usadas, segundo um frequentador do espaço, que optou por não se identificar.

"Tem muitos idosos que praticam atividades na praça, de segunda a sexta-feira, mas não usam os aparelhos de lá pois a área de exercícios está esquecida há muito tempo. Nem lembro da última revitalização realizada", conta.

Em outro relato, o pai de uma criança diz que não deixa o filho usar os brinquedos do local por medo de que ocorra algum acidente devido as condições da estrutura dos aparelhos disponíveis. Também afirma que há muita sujeira, tanto nos bancos quanto nos lagos.

"Tem sujeira que é feita por pessoas, mas tem muitas que são feitas pelas garças e passarinhos, que defecam nos bancos e brinquedos, deixando a praça bastante suja", conta.

A Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb), por meio de nota, informa que realizou vistorias para a recuperação de algumas praças de Belém e que vai iniciar um trabalho de planejamento para a revitalização das praças que necessitam de reformas.

A mais bonita do Brasil

Em 2005, a Praça Batista Campos ganhou o "Prêmio 100 mais Brasil", como a mais bela praça do país, sendo até hoje conhecida como um dos logradouros públicos mais belos e charmosos da capital paraense.

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(Carolina Mota, estagiária sob supervisão de Eduardo Laviano)