Saiba como ter melhores rendimentos com o Tesouro Direto
A atenção aos índices de juros e de inflação é importante para saber como as aplicações no Tesouro Direto vão render
O Tesouro Direto é uma das formas seguras e rentáveis de investimento no Brasil. Os títulos públicos são caracterizados como aplicações de renda fixa, ou seja, tem maior previsibilidade e menores riscos, mas o rendimento é diferente de acordo com o tipo de papel adquirido. Um especialista da Ação Brasil Investimentos explica como calcular seus futuros ganhos.
Há duas categorias de títulos do Tesouro Direto: os pré-fixados e os pós-fixados, que são regidos pela taxa básica de juros (Selic) ou pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação. Por isso, é importante acompanhar essas métricas para saber o desempenho de suas aplicações e a forma como o governo pagará os investidores.
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Nos títulos pré-fixados, se ganha dinheiro com a taxa contratada no momento da aquisição. É possível encontrar títulos que pagam até 12% ao ano. Já os títulos pós-fixados acompanham a variação da Selic ou do índice de inflação mais um indexador a uma taxa pré-estabelecida, por exemplo 4% ou 5%.
O Tesouro Selic é um dos títulos pós-fixados mais populares entre os investidores. Algumas de suas vantagens incluem os rendimentos maiores do que a poupança, a baixa volatilidade e o alto grau de liquidez, o que significa que podem ser vendidos facilmente a qualquer momento. “O Tesouro Selic segue apenas a taxa básica de juros e, portanto, vai flutuando de acordo com a política econômica do país. Se a taxa de juros ficar estável, o investidor iria receber a Selic mais 0,15% ao ano por exemplo”, esclarece Márcio Baena, sócio diretor da Ação Brasil Investimentos.
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No entanto, existem outras alternativas de Tesouro Direto disponíveis no mercado. O Tesouro IPCA+ remunera o investidor tendo como base a variação da inflação mais uma taxa pré-fixada. Com isso, se tem uma rentabilidade real, já que o capital fica protegido da desvalorização. Tanto para títulos pré-fixados como para pós-fixados, existe ainda a opção por papéis que pagam juros semestrais, como o NTN-F, o LTN e o NTN-B.
Um fator que pode afetar na rentabilidade é o pagamento de tributos, que está fixada atualmente em 0,2% ao ano. A cobrança pode ser realizada por semestre ou no ato do resgate. Porém, quem tem menos de R$ 10 mil aplicados no Tesouro Selic está isento desse pagamento. Márcio Baena explica que as instituições financeiras tem mudado a prática de cobrança de taxas, tornando o Tesouro Direto ainda mais atrativo.
“As corretoras de valores cobravam, até 2015, taxas de custódia de 0,1% a 0,5%, mas para incentivar os brasileiros a saírem da poupança a maioria das instituições financeiras hoje não cobram taxas de custódia para títulos públicos”, pontua. Somado a isso, as assessorias de investimentos oferecem serviços que facilitam o acesso dos investidores aos títulos do tesouro, bem como orientam na tomada de decisões na hora de aplicar.
De acordo com Márcio Baena, as análises macroeconômicas mostram que este é um momento positivo para adquirir títulos públicos visando o longo prazo. “Com expectativa de manutenção ou queda de juros básicos, os títulos públicos atrelados à inflação tendem a ser os melhores em resultado. Além do ganho semestral possível, ainda há a possibilidade do ágio do valor do papel. Vemos até expectativas de retornos muito bons quando a pandemia passar, a guerra acabar e os ânimos no mundo estabilizarem. Assim a inflação mundial dá uma acalmada e os juros podem voltar a cair. Esse movimento faz o Tesouro IPCA ser uma das boas opções”, sugere o especialista.
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