Conheça o Tesouro Direto: investimento seguro e mais rentável que a poupança
As aplicações no Tesouro Direto oferecem segurança, liquidez e rentabilidade para investidores iniciantes e experientes
Quando se pensa em proteger o patrimônio e garantir renda, normalmente a primeira opção de muita gente é guardar o dinheiro na poupança. No entanto, a realidade do mercado financeiro atual mostra que o Tesouro Direto é uma forma de aplicação mais vantajosa e com ganhos superiores para quem quer começar a investir. Um especialista da Ação Brasil Investimentos explica tudo sobre esse produto.
O Tesouro Direto é um programa do Tesouro Nacional e da bolsa de valores B3 que visa arrecadar recursos para as ações do governo através da oferta de títulos públicos, que podem ser adquiridos por pessoas físicas. A aplicação funciona como um empréstimo que rende o recebimento de juros determinado por cada tipo de título.
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Uma das vantagens do Tesouro Direito é a previsibilidade, já que este é um produto de renda fixa que permite estimar quanto será o rendimento ao longo do tempo. O assessor de investimentos Anderson Pantoja enumera outros atrativos: “É um investimento que você pode pensar no curto prazo porque tem título que te dá liquidez rápida. Se você quiser transformar o título em dinheiro, você pode resgatar esse dinheiro rápido. Tem também investimento de médio prazo e investimento de longo prazo. Você pode trabalhar, por exemplo, a sua reserva de emergência ou a sua aposentadoria com um título público. É só você pegar o seu planejamento e adaptar para o que você quer”.
Devido às características do investimento em renda fixa, Anderson Pantoja diz que essa modalidade tende a ser atrativa para o público com perfil mais conservador, que prioriza a segurança no momento da aplicação. Porém, o especialista destaca que é possível adquirir títulos públicos com estratégias mais arrojadas.
“Tem pessoas que compram títulos com vencimento em 2060 ou 2055, mas que esperam uma oportunidade de mercado pra vender esses títulos ao longo do tempo. Depois de 3 ou 4 anos, ele consegue aproveitar um ágio nesses títulos, vendendo no mercado e ganhando um percentual acima”, afirma.
Existem duas categorias dentro do Tesouro Direto: títulos pré-fixados e pós-fixados. A diferença básica está relacionada à forma como se dará a rentabilidade. Nos títulos pré-fixados, o rendimento é definido de acordo com a taxa contratada no momento da contratação. Dessa forma, um título atrelado à Selic – taxa básica de juros - vai render o valor do índice nesse ano. Já um título pós-fixado é regido por um indexador, como a Selic ou a inflação, mais uma taxa. O rendimento dependerá do cálculo ao final do período contratado.
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Anderson Pantoja avalia que este é um bom momento para se investir em Tesouro Direto por conta da alta da Selic, que deve ficar entre 12% e 13%, e da inflação, já que títulos como o IPCA + 4 e IPCA + 5, vão proteger o capital e pagar uma taxa de juros sobre a aplicação. “Quem comprou no ano passado um IPCA + 5, vai pegar 15%. É uma taxa extremamente boa para renda fixa, já que a poupança está pagando 6% ao ano pelas regras atuais. Se você pegar um Tesouro Selic, você vai ter liquidez diária, podendo sair a qualquer momento e vai ter uma rentabilidade de 12 a 13% ao ano. É muito mais vantajoso acumular dinheiro pelo Tesouro Selic do que pela poupança”, analisa o assessor.
Para adquirir títulos do Tesouro Direto é necessário ter CPF e conta bancária, além de contratar um agente de custódia, serviço oferecido pela Ação Brasil Investimentos. A partir de R$ 40 já é possível começar a investir e toda operação é feita pela internet. Para saber mais, clique aqui.
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