Presidente do Remo abre o jogo sobre o retorno de Rony ao Baenão: 'resgate de um patrimônio'
Rony estava no Castanhal e teve passagem pelo Sampaio Corrêa-MA
O Remo confirmou o retorno do lateral-direito Rony ao Baenão. O jogador que deixou o Leão Azul após uma briga judicial, vai vestir a camisa azulina novamente, dessa vez com um contrato longo e com o passe vinculado ao clube remista. A informação foi confirmada pelo presidente do Remo, Fábio Bentes, que abriu o jogo e falou de como foi essa negociação para que o atleta retornasse ao Baenão.
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Fábio Bentes afirmou que a conversa foi direta e que entende que o jogador era um patrimônio perdido pelo Remo, mas que foi colocada as cartas na mesa com o empresário do atleta e que foi repassado o passe de Rony ao Remo novamente.
“Quando conversamos [empresário] a primeira condição era que o Rony retornasse ao clube, mas retornasse o passe dele ao Remo. Sempre considerei ele como um patrimônio perdido, independente se no futuro ele vai virar negócio ou não, se será negociado com algum clube e isso é outra discussão, mas ele era um ativo do Remo que perdemos. O empresário imediatamente topou, entendeu o contexto e a partir desse momento conversamos sobre essa possibilidade”, disse, Bentes.
Para Fábio Bentes, a volta de Rony é um momento importante e acredita em futuras negociações envolvendo o jogador de apenas 21 anos e que foi cria das categorias de base azulina.
“É um resgate de um patrimônio do clube, que saiu por situações anteriores ao nosso mandato, mas que julgamos importante, resgatar um atleta em potencial, que tem carinho e vontade de jogar no Remo novamente e acreditamos que poderá virar negócio lá na frente”
Entenda o caso
Rony atuava pelo Remo e subiu ao profissional pelo então técnico Eudes Pedro, na reta final da Copa Verde de 2019. Atuou em duas partidas, uma contra o Atlético-AC, no Baenão e outra no clássico Re-Pa, pela semifinal. Rony se destacou nas partidas e despertou interesse de alguns clubes.
O jogador então decidiu entrar na justiça contra o Remo, alegando salários atrasados que eram da gestão de Manoel Ribeiro, antecessor de Fábio Bentes na presidência. O jogador ficou livre no mercado e deixou o Remo, após meses de audiências. Em 2020 e 2021 ele defendeu as corres do Sampaio Corrêa-MA, chegou a jogar Copa do Nordeste, Copa do Brasil e Série B pelo clube maranhense, mas acabou sendo dispensado. No segundo semestre atuou pelo Castanhal, na disputa da Série D, com nove partidas e um gol marcado.
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