Estrangeiro no Remo? Sérgio Papellin procura informações de atleta de fora do país
Executivo Sérgio Papellin falou em coletiva à imprensa, que procurou saber da situação de um jogador de fora do país e se pode trazer a Belém para defender o Remo, porém, garante que não existe negociação com o atleta
O planejamento de contratações do Remo segue protocolos de conversas entre diretoria, técnico e executivo de futebol. Sérgio Papellin, novo executivo do clube, falou da preocupação em ter um clube equilibrado, com jogadores mais experientes em um clube de massa, que convive com a pressão diariamente e que pode ajudar no processo do elenco durante a temporada. O profissional frisou que existe a possiblidade de atletas de outros países podem compor o grupo remista, que existe um em especial que pretende trazer a Belém, mas que não tem negociação e prioriza atletas do país.
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O Fortaleza, ex-clube de Sérgio Papellin, possui estrangeiros no elenco, além do técnico argentino Juan Pablo Vojvoda. A procura por jogadores em países da América do Sul é uma realidade no Brasil e um mercado que vem sendo explorado. Papellin afirmou que a dificuldade de adaptação é uma situação que pesa na contratação de atletas de outros países, mas citou que jogadores oriundos da Venezuela, Bolívia e Peru, podem ter uma aclimatação melhor e citou um atleta que jogou contra o Fortaleza, e que analisou a possibilidade do jogador jogar no Remo.
“Você tem que ter muita preocupação com adaptação. Quando você traz um jogador argentino para o Rio Grande do Sul (RS), a adaptação dele é bem mais fácil, fica próximo à sua terra natal, o clima ajuda. Aqui, para a região (Norte), na minha opinião, você tem que procurar trazer jogadores da Venezuela, Bolívia, Peru, que eu acho que a adaptação seria mais fácil. Até essa semana eu procurei me informar sobre um estrangeiro que enfrentou o Fortaleza esse ano, que é dessa região, para saber se tinha condições de trazer para Belém, mas não temos negociação nenhuma com estrangeiro, primeiro vamos tentar com jogadores que se adéquam mais fácil a essa região. É preciso jogadores de força e velocidade que se adequarem a esse tipo de campo que vão enfrentar aqui”, disse.
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A experiência e juventude devem caminhar lado a lado no elenco remista. Papellin afirmou que a procura por peças mais experientes é uma realidade no Remo e que o clube seja vitrine para atletas que queiram crescer e não aceita que jogadores venham “roubar” o Remo.
“Trabalhamos muito em parceria com o treinador, assim foi no Fortaleza. Você só pode contratar um jogador que se adeque dentro da maneira de jogo que o treinador quer. Estamos buscando, primeiro, jogadores de qualidade. Não é qualquer jogador que chega aqui e veste essa camisa. Já vi muito jogador chegar aqui e amarelar. Têm que ser jogadores que não venham aqui 'roubar' o clube do Remo, jogadores que queiram aproveitar o momento do clube, a oportunidade de jogar em um clube desse para crescer junto com o clube. Estamos buscando alguns jogadores mais experientes, porque não pode contratar só jogador 'menino', para vir para cá, tem que vir alguns para dar suporte”, finalizou.
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