Com acordo, Remo reduz dívida com a PFN em R$13 milhões; veja o valor atual da dívida azulina
Redução foi comemorada pelo advogado João Paulo Mendes Neto, que esteve à frente do acordo
O Remo divulgou nesta segunda-feira (27), um acordo feito com a Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), dos débitos tributários e trabalhistas do clube. O departamento jurídico azulino diminuiu cerca de R$13 milhões em dívidas e conseguiu ficar em dia com o órgão, que representa aproximadamente 60% no valor da dívida.
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A negociação contou com a diretoria jurídica do clube, além de uma assessoria jurídica especializada com a Mendes Advocacia e Consultoria e o escritório de contabilidade Equipus. O Remo ainda possui uma dívida, porém, agora ela está parcelada em suaves prestações, que permitirá o Leão sonhar com outros benefícios, segundo o advogado que esteve à frente do acordo, João Paulo Mendes Neto.
“Esse trabalho de organização e planejamento tributário surge na atual gestão do clube. Temos trabalhado de forma coletiva, essa vitória é de todos do jurídico. O Fábio Bentes não mediu esforços e atendeu nossas solicitações. É uma vitória do clube, passamos a ser vistos como uma empresa. Isso permitiu um outro trabalho, onde unificamos os débitos tributários e previdenciários. E isso se valendo de todos os juros e multa e conseguimos enxugar R$ 13 milhões. Agora é junto à Receita Federal para retirar a certidão negativa do clube. Nosso trabalho é estratégico dentro do planejamento da Procuradoria da Fazenda Nacional”, disse.
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Atualmente o Remo ainda conta com um débito considerável, porém, tendo como honrar os pagamentos, com parcelas dentro da realidade financeira e que permite a diminuição ainda mais dos débitos.
“Após essa transação o Remo está com aproximadamente R$9 milhões de débitos e que está integralmente parcelado, sendo os dois primeiros anos com valores bem reduzidos. Então o clube possui aí um ‘gás’ muito grande junto à procuradoria, já que esse débito era de R$22 milhões. Esses R$13 milhões que reduzimos, representa em torno de 60% do valor. Agora estamos buscando a regularização junto à Receita Federal. Nós acreditamos em um futuro próximo que isso já tenha sido resolvido, para que o Remo possa ter a certidão conjunta, da procuradoria e receita”, finalizou.
Com a certidão negativa, o Remo poderá negociar empréstimos, além de novos patrocínios que envolvam órgãos públicos.
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