Segundo o TRT, Remo está perto de zerar dívida Carlos Ferreira 23.03.21 19h37 Fabio Bentes é o atual presidente do Remo (Fábio Costa) O bloqueio da primeira cota do Remo na Copa do Brasil (R$ 590 mil) faz parte do que foi negociado entre o clube e o TRT no plano de pagamento da dívida trabalhista. A segunda cota (R$ 675 mil) será liberada e a próxima (R$ 1,7 milhão), se o Leão passar pelo CSA, também. É o que informa uma fonte da coluna no Tribunal do Trabalho. O Remo vem manifestando preocupação até com as cotas da Série B, mas, segundo a fonte, não procede. No plano de pagamento, com o que está bloqueado de cotas e patrocínios, o clube tem a entrada de R$ 3,4 milhões até final do Parazão/2022 contra um débito de R$ 3,6 milhões. Está, portanto, a alguns passos de se libertar de uma dívida que há seis anos chegou a R$ 15 milhões e parecia impagável. E realmente seria, não fosse a transformação da gestão. Paulinho, uma volta por cima O volante Paulinho, 31 anos, está voltando por cima para o Paysandu. Afinal, em 2016, causou frustração no próprio Papão com sucessivas lesões e apenas seis jogos, só um integral. Ao sair do Papão, recuperou a forma e fez sucesso no Mirassol, no Criciúma, no Atlético Goianiense, na Ponte Preta, no São Bento e no Santa Cruz, onde trabalhou com Itamar Shulle. Volante com características semelhantes as de Uchôa, o atleta chega para ser o homem da primeira transição e para dar ao clube a resposta que ficou devendo em 2016, naquela passagem infeliz pela Curuzu. BAIXINHAS * Tentei, mas não lembrei de nenhum jogador importado por Paysandu ou Remo que tenha fracassado, tenha sido recontratado e feito sucesso na segunda passagem. Paulinho tem tudo para ser um caso raro. Franklin, meia, fracassou no Remo em 2009 e voltou em 2012, quando foi pior ainda. * Sobre o débito trabalhista do Remo, pelo que dá para deduzir, o juiz Itamar Lemos, em cuja Vara (TRT8) concentram-se os processos do Leão, vai seguir desbloqueando cotas do Remo na CBF, até entender que os bloqueios já se tornaram descabidos. * Enquanto isso, a torcida azulina se vê num tiroteio de informações conflitantes. Por isso, a fonte da coluna no Tribunal Regional do Trabalho resolveu prestar os esclarecimentos. Se não houver novos processos, o Remo zera em 2022 uma dívida que se arrasta há mais de 50 anos. * Com Nicolas, o Paysandu já tinha o maior salário do futebol paraense. E continua tendo, mas agora com Bruno Paulista, volante que veio do Sporting de Portugal. Mas o Papão só vai pagar a moradia do atleta. Ele é de um grupo de investidores, e o grupo vai bancar os salários dele (em euros) nesse contrato com o clube paraense, para mantê-lo ativo no mercado. * O centroavante Gabriel Barbosa é outro atleta que o Paysandu tem sem custos de salários. Ele é pago pelo Palmeiras. E ao atacante Robinho, que chegou na semana passada, o Paysandu vai pagar só 40%. Os outros 60% são bancados pelo Bragatino/Red Bull, detentor dos direitos econômicos. Esses são negócios viabilizados para o Papão pelo executivo Italo Rodrigues. Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave esportes colunas carlos ferreira carlosferreira COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Carlos Ferreira . Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo! Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é. Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos. Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado! ÚLTIMAS EM CARLOS FERREIRA Carlos Ferreira Alcoolismo no futebol, um vício contra a carreira, a saúde e a vida 03.11.24 8h00 Carlos Ferreira Paysandu precisa atravessar a Ponte; Remo em mês de contratações 01.11.24 9h39 Futebol Determinação é a chave do Paysandu; Remo tem protocolo de contratações 31.10.24 9h55 Carlos Ferreira Paysandu pode se salvar com 42 pontos; Remo quer transparência 30.10.24 10h32