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Acesso do Remo à Série B pode render cerca de 15 milhões aos cofres do clube; entenda

O montante financeiro é resultado da copa de participação, dada pela CBF, e a cota de patrocínio, na qual o clube tem liberdade para negociar como achar melhor

Luiz Guillherme Ramos
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O acesso à Série B não representa apenas o sonho de estar uma divisão acima para o Clube do Remo, em um campeonato com maior vitrine, mas também um gás financeiro nas contas do clube, que nos últimos anos precisou fazer malabarismos para dar conta dos compromissos, levando em consideração folha de pagamento, infraestrutura e processos na justiça. A Segunda Divisão nacional permite aos participantes uma alavancada significativa nos cofres, que, no caso do Remo, pode render, por baixo, cerca de 15 milhões de reais, somando as cotas fixas e variáveis.

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Segundo os valores acordados entre a CBF e os clubes no congresso técnico desta temporada, cada equipe da Série B recebeu R$ 7.186.842,11 em cota líquida de participação. Além disso, os clubes têm direito a R$ 1,5 milhão em cotas de placas de publicidade, que podem ser negociadas a cada jogo como mandante. Foi esse montante que o Paysandu, tomando por exemplo um clube paraense, vem arrecadou na Série B, ao contrário da Série C, que faz repasses na primeira e segunda fase, de respectivamente R$ 1,2 milhão e R$ 312,5 mil para cada clube.

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A maior parte do faturamento remista nesta edição está debruçado nas bilheterias dos jogos. No jogo do acesso, por exemplo, o clube teve um lucro líquido de R$ 2.028.327,79. E na Série B, serão 19 partidas em casa. Caso o clube tenha uma média de 300 mil reais líquidos, seriam 5,7 milhões só com bilheteria, que, somados à cota de participação e de patrocínio, atinge facilmente algo em torno de 15 milhões de reais. Isso sem falar, por exemplo, na participação na Copa do Brasil, que tem dado bom retorno financeiro aos clubes de menor porte financeiro, como o Águia de Marabá, por exemplo, que chegou à terceira fase da competição nos últimos dois anos, ganhando cerca de 4 milhões por edição. 

Diferença

Nesse aspecto, a Série C representa um abismo financeiro. De acordo com os valores praticados nesta temporada, cada participante da primeira fase da Terceirona recebe R$ 1,2 milhão. Em caso de classificação para a segunda fase, os clubes faturam R$ 312 mil. Portanto, o valor máximo de cota de participação que as equipes da Terceira Divisão podem receber é de R$ 1,512 milhão. Apesar da grande diferença de valores, a Série C deste ano foi, de certa forma, rentável ao clube, que, em 12 jogos como mandante, embolsou aproximadamente 5 milhões, sendo o último jogo, contra o São Bernardo, o de maior volume captado.

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